O feminino de barão é baronesa, um dos casos anómalos de formação do feminino dos nomes terminados em -ão.
Relativamente ao feminino de cônsul, embora a gramática tradicional registe a forma consulesa para designar a esposa do cônsul e, também, a mulher/funcionária do Ministério dos Negócios Estrangeiros que exerce a função/o cargo de cônsul, a realidade é que se tem vulgarizado a forma cônsul (nome comum de dois géneros) – «a cônsul» – para se distinguir a pessoa que tem a seu cargo um consulado. A defender esta posição, Evanildo Bechara, em Moderna Gramática Portuguesa (2002, pág. 134), apresenta os seguintes argumentos: «As convenções sociais e hierárquicas criaram usos particulares que nem sempre são unanimemente adotados na língua comum. Todavia já se aceita a distinção, por exemplo, entre a cônsul (= senhora que dirige um consulado) e a consulesa (= esposa do cônsul), a embaixadora (= senhora que dirige uma embaixada) e a embaixatriz (= esposa do embaixador).»