"Borrada" (de borra) e "burrada" (de burro) podem considerar-se sinónimos, no sentido de «asneira, tolice»?
Devemos escrever Canaã, Caná, Qana ou como?
Muito obrigado pelo vosso excelente trabalho!
Venho solicitar, por gentileza, uma opinião sobre o diminuto "sh", usado para criar silêncio. Ocorreu-me a dúvida, e estou dúbia quanto a isto.
Aplicando em relacionais contextuais, deve ser feita a refração do s ou h? Em inúmeras obras literárias, é utilizado “shhhhhh”, mas na maioria das representações escritas de interjeições, o uso de tal forma é correto? O h não é mudo, no alfabeto latino? Sendo assim, não deveria ser “sssssh”, constatado que a refração consonantal do “h” seria de ínfima importância e representação prosódica? É correto “shhhhhh” ou “ssssssh”?
"Shiu" é considerada uma interjeição?
Grata pelo retorno.
Quando me refiro à Bíblia, digo que é algo bíblico, leis bíblicas, etc. E quando me refiro ao Torah/Torá? Digo que é algo "toraico"? Leis "toraicas"? E ao Alcorão?
Desde já agradeço pela atenção.
Vi recentemente que havia um «mercado caramelo» em Pinhal Novo e pensei que seria de doces. Mas depois vi «sopa caramela» e a imagem é como sopa de pedra, nada de caramelo, e finalmente «cultura caramela». Qual o significado ou raiz deste termo caramelo(a)? É desta região, como alfacinho ou tripeiro?
Obrigado.
Tenho algumas dúvidas sobre a natureza e as funções sintáticas associadas a uma frase passiva de se. Por exemplo, na frase «vendem-se casas», que é equivalente a «casas são vendidas (por alguém)», gostaria que me confirmassem que se trata efetivamente de uma frase passiva. Além disso, qual a função sintática do constituinte «casa»" – é que na frase equivalente é o sujeito, certo? Nesse caso, tem a mesma função?
Obrigado e um grande bem-haja pelo vosso precioso trabalho.
[Dizem-me que] na frase «o povo deu crédito à pessoas ruins» não existe a crase. Por que não existe a crase? É pelo fato de que a palavra crédito não admite o artigo a? E se fosse uma palavra que admitisse o artigo a, teria a crase? Ex.: «O povo deu as roupas à pessoas ruins.» E se eu escrevesse dessa maneira: «O povo deu roupas à pessoas ruins», sem o artigo as em «as roupas», estaria correto?
Obrigado!
Qual a década da introdução do ioiô em Portugal?
«José Pacheco Pereira mostra quatro das cerca de quinze salas do seu arquivo. Trata-se da primeira reportagem multimédia em 360 graus do Expresso, que permite “passear” com o historiador, que também assina o texto. Um trabalho pioneiro em Portugal, que “dá a imagem ‘borgeana’ da biblioteca universal, ou daquilo que eram no passado os ‘gabinetes de curiosidades’, que coloca visualmente este arquivo e biblioteca numa linha de combate contra a usura do tempo, que é a da Memória”. Entre connosco na Ephemera.»
«A grande tarefa para que nos estamos a organizar a curto prazo é a recolha activa dos materiais das eleições autárquicas de 2017, desde as freguesias ao nível nacional, que já começou, mas é muito difícil de fazer pela dispersão nacional das iniciativas. Nas eleições de 2013 recolhemos cerca de 35 000 espécimes, mas ainda nos falta outro tanto.»
Esta duas transcrições, retiradas de uma notícia do semanário Expresso digital sobre o arquivo em causa – a última frase da autoria do próprio proprietário do arquivo em causa –, renovou-me uma dúvida, cujo esclarecimento desde já agradeço. E a seguinte: a expressão «cerca de» não se encontra aqui mal empregada, sendo mais apropriado o «perto de» ou o «quase»? Tendo igualmente o mesmo sentido («aproximadamente», «próximo de»), não é verdade que «cerca de», transmitindo uma ideia de distância, deve antes ser usada em casos que não de quantidade?
Por exemplo: «Estamos a cerca de cinco quilómetros do fim da viagem», «a minha casa está a cerca de 20 minutos a pé do emprego» ou «estamos a cerca de 10 meses das eleições autáquicas». Para temos (aproximados) de quantidade, acaso não será mais apropriado o emprego dos advérbios «perto» e «quase»?
«José Pacheco Pereira mostra quatro das perto de quinze salas do seu arquivo» e «Nas eleições de 2013 recolhemos perto de 35 000 espécimes» – não seria o preferível?
O que significa pirralho em Portugal?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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