Sou belga e estudo português como língua estrangeira com muito interesse.
Tenho uma amiga portuguesa que é muito simpática e corrige as minhas tarefas. Na semana passada, enviei um texto, e dentro deste texto escrevi : «O seu médico aconselhou-lhe a fazer ioga.» Ela disse que isso não era correto, e que tinha de corrigi-lo em «O seu médico aconselhou-a a fazer ioga.» Ela sentiu que deve ser a, e não lhe neste caso, mas não pode explicar o porquê.
Para mim (com o holandês como língua materna), é estranho. Fiz uma pesquisa na Internet e encontrei um documento originário do Brasil, em que falam da regência de alguns verbos. Neste documento dão dois exemplos com o verbo aconselhar: «Aconselhei-lhe ter prudência.»; e «Aconselhei-o a ter prudência.» Parece-me [aplicar-se] a mesma coisa [à] frase que eu fiz, e suponho que deve também ser : «O seu médico aconselhou-lhe fazer ioga.» ou «O seu médico aconselhou-a a fazer ioga». Mas a minha professora de Português não concorda, e diz que este a não pode fazer a diferença. Então, estou numa confusão. Alguém pode esclarecer?
Obrigadíssimo pela resposta.
Qual das frases abaixo está correta?
«Quando se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»
«Quando se se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»
Obrigado.
Escreve-se «morrer à fome» ou «morrer de fome»?
Contexto: «Quase morri à fome» vs. «Quase morri de fome».
Obrigado.
A minha dúvida está relacionada com a pronuncia do R, pois tenho reparado que algumas pessoas pronunciam o R no início das palavras de forma diferente, pronunciando-o quase como o R em cara, e não tão carregado como se estivesse a arranhar a garganta. Porquê?
Outra dúvida é se essas diferenças são devido a sotaques específicos do local em questão, ou se é devido a outro fator, como a forma que a pessoa diz a palavra. É uma dúvida que tenho e gostaria imenso de ver esclarecida.
Obrigada.
A propósito da alusão à popular «alma até Almeida», no Pelourinho A "intensão" da SIC, assinado por Domingos Lopes, gostava de saber a origem da expressão «alma até almeida».
Em Matemática fala-se em «independência linear» de um conjunto de vectores, dizendo-se que estes são «linearmente independentes». Uma outra noção relacionada é a de «independência afim» de um conjunto de pontos. Em inglês, utiliza-se a expressão affinely independent. Existe uma expressão correspondente em português? Dito de outro modo, existe (e, caso exista, qual é) o advérbio de modo correspondente ao adjetivo afim? Encontrei o termo "afimmente" numa pesquisa na Internet, mas apenas nos sumários de uma disciplina universitária de Matemática. Esta parece-me a opção mais sensata, analogamente ao que sucede com o advérbio comummente...
Já existem duas respostas acerca do verbo tratar, mas julgo que nem uma nem a outra respondem a esta questão: devemos escrever «tratarei que te deem uma lição» ou «tratarei de que te deem uma lição»?
Obrigado.
Já aqui se respondeu a questões relativas a «a princípio», «por princípio», «em princípio» e «no princípio». A minha questão é outra: «ao princípio» também é admissível, no mesmo sentido de «a princípio»?
Muito obrigado.
A expressão «prá frente» existe, é aceitável, está bem escrita?
«O ator entrou em palco» ou «O ator entrou no palco»? Pergunto isto porque, em bom rigor, deveria ser «no palco» («em o palco»), mas quase sempre se diz «em palco».
Obrigado, como sempre!
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