É correta a frase «Referente ao assunto X, é solicitado cartas de referência...»? Ou deverá dizer-se, antes, «são solicitadas...»?
A questão prende-se pela forma como a frase esta construída. Se a enumeração fosse feita com dois pontos, parece-me mais óbvio que possa ser usado "é solicitado" mesmo que nos estejamos a referir a mais do que uma unidade do elemento solicitado.
Obrigado.
Qual é a função retórica do texto expositivo argumentativo?
Os meus agradecimentos pela resposta.
Devemos escrever «pré-condicionamento» ou «precondicionamento»? E porquê?
Obrigado e parabéns pelo vosso trabalho.
No caso de eu estar transcrevendo um trecho de texto entre aspas e o trecho originalmente ter um ponto final, mas também ocorrer de ser final do meu período, eu coloco o ponto final antes das aspas, depois, ou dois pontos finais?
Ex.: «[...] da mesma forma que foi dito.», «[...] da mesma forma que foi dito». ou «[...] da mesma forma que foi dito.»?
No sítio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa li o seguinte título: «Rastreios sobre o cancro da pele e observação de sinais.» Parece-me que o "rastreios sobre" não será a forma mais correcta. Não será melhor dizer "Rastreios de cancro..."?
Porque será que certo tipo infame de trabalhos governamentais, conhecidos por "tachos", nos quais (se diz que) não se trabalha e se ganha muito, têm esse nome? De onde surgiu?
A expressão «galeria de tiro» pode ser usada em português de Portugal? Em caso negativo, temos alguma expressão equivalente?
Qual a expressão correta: «ao fim e ao cabo» ou «no fim e ao cabo»? Os dicionários e gramáticas que tenho consultado apresentam apenas a primeira destas expressões, que é também aquela que mais se lê e ouve. No entanto, parece-me mais lógica e correta a segunda, pois, ao desmontarmos a redundância que a expressão procura, ficamos com as expressões isoladas «no fim» e «ao cabo» (redução de «ao cabo de»), ambas corretas. Da desmontagem da primeira expressão, resulta o primeiro membro «ao fim», que não consigo considerar correta. "No fim de contas", em que ficamos?
Na frase em português «eu me sinto bem», o verbo é reflexivo, mas no inglês a frase fica assim: I feel good. A lógica no português é que neste caso a pessoa é praticante e vítima da ação ao mesmo tempo, mas no inglês não. Falando de uma maneira não gramatical, por que no português o verbo é reflexivo, e no inglês não? Por que existe a diferença na forma de pensar na ação (sentir) nessas duas línguas? A lógica não deveria ser a mesma?
O correto é dizer «deixei à Joana recado à Maria», ou «deixei com a Joana recado à Maria»?
Eu poderia dizer, simplesmente, que deixei recado à Maria, mas quero explicitar a quem incumbi de transmitir à Maria o recado que lhe deixei. Aqui, no Brasil, dizemos, comumente, «deixei com a Joana recado à Maria», mas acredito que esta forma não seja adequada à norma padrão do português, seja brasileiro, seja europeu, pois quem deixa algo o deixa a alguém, e não com alguém, salvo melhor juízo.
Procurei exemplos em corpos linguísticos (prefiro esta forma ao plural latino corpora: é tradução correta?) do português, mas encontro sempre «deixar recado a alguém», sem que se explicite a/com quem se deixou o recado a outrem.
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