Ato ilocutório: «não sei fazer isso»
[Qual é] [o] conteúdo proposicional do tipo de ato ilocucional envolvido na enunciação: «Eu não sei fazer essa conta.» (Contexto: aluno de Letras diz ao economista em uma conversa sobre investimentos).
«Coisas suas»: determinante possessivo em posição pós-nominal
«Ele vendeu coisas suas.» Nesta frase qual é a função sintática de "suas"? Modificador?
O radical de enfeitiçar
Qual o radical de enfeitiçar?
Deítico pessoal em «deixai-me dizer-vos , Palestinianos»
Na passagem: "Deixai-me dizer-vos, Palestinianos, que estamos destinados a viver juntos no mesmo solo, na mesma terra." "Palestinianos" é deítico pessoal? Obrigada
Sobre o verbo auxiliar haver
«Nela se garantia que cerca de duzentos elementos inimigos e respectivas famílias haviam atravessado a fronteira com o Zaire.»
O verbo haver foi utilizado corretamente nesta frase?
Obrigada.
«...a maneira como ele fala»: função sintática da oração subordinada
Na frase «A Sara gosta da maneira como o Rui fala de livros», a oração subordinada adjetiva relativa restritiva assume a função sintática de modificador do nome restritivo ou complemento do nome, atendendo à natureza do nome maneira?
O significado de tripulante
Poderei usar o termo tripulante, em português europeu, ao referir-me um individuo que conduz um automóvel, ou simplesmente está no automóvel, não estando a conduzir, e em ambos os casos sozinho.
O símbolo @ nos plurais que denotam ambos os géneros
[...] O símbolo informático «@» é usualmente conhecido com o nome de «arroba» somente em dois países: Portugal e Brasil. No resto do mundo diz-se «at», querendo a preposição de língua inglesa significar, neste caso, que em qualquer endereço de correio electrónico, as letras situadas antes do símbolo «@» designam o nome pelo qual o usuário do email é conhecido (mesmo que não seja o nome próprio); e as letras a seguir ao «@» informam-nos acerca do servidor no qual o email desse usuário está alojado. Assim, a utilização do símbolo informático «@» em contexto de escrita (quer dizer, fora da utilização estrita da finalidade de assinalar o email) é um exemplo extremo da devastação linguística, neste caso do politicamente correcto da «ideologia de género», que utiliza o argumento da neutralidade sexual como pretexto para danificar a língua portuguesa.
A utilização do «@» não deve confundir-se com empréstimo de palavras de outras línguas. Do francês, no passado, e do inglês mais recentemente, particularmente do inglês relativo ao contexto informático («hardware», «software», «mouse» etc.). Docentes universitários, inclusive, intoxicados pela epidemia intelectual e cognitiva da «ideologia de género», já começam a dirigir-se aos alunos escrevendo «tod@s», querendo significar «todos e todas» (pelos vistos, já não chega escreverem «todos/as»). Estamos em presença de um erro desvairado e monstruoso de escrita.
A propósito: alguém sabe como é que se pronuncia «tod@s»? Como reagir face à generalização da utilização linguisticamente errada do símbolo «@» na escrita? Apelar aos linguistas conscientes para que denunciem esta monstruosidade? Apelar para a Academia das Ciências?
O substantivo tratativa e o adjetivo tratativo
Tratativa pode ser termo utilizado, relacionando-o a tratamento de saúde?
«Sem x nem y» vs. «sem x ou y»
«Bastava o levantar de asas da notícia de um novo morto, para que ele se apressasse em esmiuçar os detalhes mórbidos, sem distinção de parentesco, de fama ou de posição social.»
Pergunto; na frase acima deve-se usar a conjunção nem, em vez da conjunção ou?
Obrigado.
