Já se explicou "uma pessoa é muito viajada". Qual é o leque da voz passiva usada desta maneira? Já me deparei com a expressão uma pessoa muito lida no sentido de que ela lê muito. E outras do mesmo género? Já ouvi dizer: já estamos almoçados/jantados.
Embora concorde inteiramente com os pressupostos da resposta de J.N.H., tenho algumas dúvidas quanto a alguns exemplos apresentados. Os termos gigante, estudante, comerciante, chefe, oficial, parente, presidente, etc. não deveriam permanecer invariáveis? É provável que a passagem de "infante" para "infanta" tenha resultado da influência espanhola. Sem pôr em causa "infanta", pois parece consagrado, haverá necessidade de seguir a mesma lógica noutros casos que me parecem não o exigir?
Nenhum ou nem um? Demais ou de mais?
Por favor, os senhores poderiam exemplificar tais ocorrências?
Agradeço-lhes.
Olá, amigos do Ciberdúvidas! Tenho uma grande dúvida sobre o uso da colocação pronominal nas duas principais variantes do Português, a européia e a brasileira. Pesquisando sobre o tema, vi que na resposta à pergunta sobre a regularidade do verbo fazer em casos de mesóclise foi dada a seguinte resposta: «o correto é 'ela far-lhes-á um bolo'». Entretanto, isso não é compatível com o que tenho visto nas gramáticas brasileiras, que dizem ser incorreta a ênclise após pronome pessoal. Portanto, eu pergunto:
1) Qual é a regra de colocação pronominal em Portugal?
2) Esse tema foi contemplado no Acordo Ortográfico de 1990? (Justamente por ser um acordo 'ortográfico', não contemplaria questões gramaticais?)
3) Não o tendo sido, de que modo essa questão poderia vir a ser harmonizada? Não seria recomendável a liberalização da colocação pronominal em português, visto que há dois usos bastante díspares, e o que é pior, há pouco em comum entre as duas normas (ao que me parece, pois conheço apenas o uso e não a norma portuguesa), e a brasileira é simplesmente 'atropelada' pela grande maioria dos falantes!?
Desculpem-me se a pergunta ficou demasiado longa, mas a dúvida que tenho é realmente grande!
Muito obrigado desde já.
Deve-se escrever de que forma:
-aquando da aplicação dos métodos de selecção?
ou
-a quando da aplicação dos métodos de selecção.
Há cerca de uma semana enviei-vos uma pergunta sobre o uso de "por que" e "porque". Acabo de ler uma resposta vossa a uma pergunta sobre o mesmo tema, datada de 15/12/98, em que se escreve o seguinte:
Escreve-se assim: «Se queres ser homem, porque não estudas?»
A razão é a seguinte: porque é um pronome interrogativo - uma só palavra.
Compare com esta frase: «Não sei por que motivo/motivos não compareceste».
Cf. Porque, por que e porquê.
Afirma-se aqui que "porque" é um pronome interrogativo. Ora, na resposta anterior referida ("Porque, por que e porquê"), diz-se que "porque" é um advérbio interrogativo. Nunca tinha visto esta palavra classificada como pronome interrogativo, embora já me tivesse interrogado por que razão o não seria.
Em que ficamos afinal?
Uma colega minha insiste em "lember".
Será que isto está correcto? Não acredito. Para mim, deveria dizer-se, tal como se escreve, "lamber". Ou será que "lember" existe e tem o mesmo significado?
Agradecia que me resolvessem esta disputa.
Obrigado.
Quando digo: a vinte anos atrás cheguei ao Brasil.
O uso do "a" está correcto?
Pode-se usar a palavra atrás?
Prestei um concurso sendo que o edital versava a respeito de verbo o seguinte: CONJUGAÇÃO DE VERBO. Pois bem, na prova caiu a questão:
indique o verbo no particípio que está em desuso, sendo que a resposta era pagado. Ora! Se o edital versava sobre conjugação de verbo, e pelo que sei o verbo conjuga-se através da flexão de pessoa, número, tempo, modo e voz, não podia sair atualidades de verbo ou comentários a respeito de verbo sendo que uso e desuso não consta na NGB. Pode essa questão ser anulada?
Gostaria de saber se existe na língua portuguesa a palavra colateralizado, ou se é correcta a utilização dessa palavra num contexto financeiro.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações