Faz-se a concordância siléptica ou a gramatical nas orações abaixo?
"Esta pessoa (do sexo masculino) é torturador confesso (ou torturadora confessa)"?
"Este indivíduo (do sexo feminino) é empresário (ou empresária)?
Obrigado.
Porto Rico. Capital: San Juan (ou São João?).
Gentílico: porto-riquenho (ou porto-riquense?).
El Salvador. Capital: San Salvador (ou São Salvador?). Gentílico: salvadorenho (ou salvadorense?).
Saara (ou Sará, ou Sara?). Gentílico: sarauí (ou saarauí, ou sariano?).
Dúvidas semelhantes se podem colocar em relação ao "aportuguesamento" dos nomes de cidades estrangeiras ou dos gentílicos de vários países (panamiano ou panamenho, canadiano ou canadense...).
Já agora, gostaria de saber a diferença entre azerbaijanês e azeri.
Li o seguinte verso de um poeta português moderno de grande estatura e, além disso, de vasta cultura humanista:
«Sabia tu eras a antemanhã que viria.»
Estará correcta sintaticamente a omissão do que, conjunção integrante, entre «Sabia» e «tu»?
Expresso aqui a maior gratidão pelo tão valioso serviço que vêm prestando à nossa língua.
Gostaria que comentasse as frases seguintes. É verdade que estão tiradas do contexto (e não se deve fazer isso), mas neste caso não interessa a semântica mas a sintaxe.
- Contentava-se com pensar nisso.
- Regalava-se com os ver preteridos.
- Toda a gente procurava consolá-lo, assistir-lhe, socorrê-lo.
- Como se para elas não houvera distância.
- Se viera ter? Mas viera!
A minha dúvida já foi objecto de resposta anterior, mas que não me esclareceu inteiramente.
É sabido que o espírito da língua nem sempre está de acordo com as implicações decorrentes da análise lógica em sentido estrito. Penso (mas não tenho a certeza) ser este o caso da utilização da palavra "alternativa" em certos contextos. Por exemplo, é frequente ouvirem-se expressões do tipo: "o caso é muito grave e a única alternativa é operar o doente". Ora, em frases deste género parece que não estamos perante alternativa nenhuma. Não há dois termos entre os quais possa escolher-se, como necessariamente decorreria do uso lógico do termo "alternativa". No nosso exemplo o doente tem que ser operado e ponto final. A única alternativa significa aqui que ele, afinal, não tem alternativa.
Todavia, embora logicamente incoerente, não me parece que frases deste tipo sejam linguisticamente incorrectas. Qual a Vossa opinião?
Actualmente no meio académico e profissional, o termo que é mais usado para referir o excesso de tráfego numa rede de dados é congestão.
Gostaria de perguntar se o termo mais correcto não será congestionamento.
O til só se pode usar sobre as vogais 'a' e 'o'? Existe alguma palavra que leve til sobre as vogais 'i', 'e' ou 'u'?
O meu dicionário contém a palavra 'earcar', com um til sobre o 'e' (mas o meu computador só aceita tis sobre o 'a', 'o' e 'n', este último por razões castelhanas). Estranho não é?
A divisão silábica da palavra piauíense é: PI-AU-Í-EN-SE. Nesta palavra temos quantos hiatos e quantos ditongos. Segundo a Gramática de Rocha Lima, a rigor o encontro vocálico AU-Í não é hiato, pois em AU o (U) é semivogal e não vogal, ou seja, em AU temos ditongo, mas em AU-Í não teríamos hiato.
É correcto dizer «línguas crioulas» para designar línguas africanas ou devemos, antes, falar de crioulos e línguas africanas como expressões linguísticas diferentes?
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