É uso na minha família a expressão "sessenta anos rijos e feros", referindo-se a uma pessoa bem conservada.
Criticam-me quando uso essa expressão, afirmando que a palavra "feros" não existe, e na verdade não a encontro no dicionário.
Poderá tratar-se de um regionalismo? Ou simplesmente é asneira?
Obrigado.
Cumprimentos.
Sou estudante do curso de Letras, gostaria, se fosse possível, que falassem alguma coisa sobre o ensino do português no anos 70, época em que a educação passou a ser considerada como um instrumento para a geração de capital humano (ensino profissionalizante), a escola foi invadida por uma onda "psicologista" e a desvalorização do conteúdo, numa supervalorização, em contrapartida, do processo didático (uma escola de muito "pedagogismo" e de pouca substância).
Li no JB do dia 02 de março de 1998 uma matéria que dizia "Entre populismo e purismo, no meio, também não está a virtude", me fale, um pouco, sobre isto. O que acham?
Obrigado.
Qual a verdadeira diferença entre o conceito de nome comum e o conceito de nome concreto, a transmitir a um nível de 7º ano de escolaridade?
Deverá considerar-se o vocábulo "aldeia" um substantivo abstracto ou concreto?
Obrigada.
Como diferenciar o índice de indeterminação do sujeito da partícula apassivadora se?
Quotação ou cotação?
Gostaria de saber qual a forma mais correcta de escrever.
Como se escreve o tempo do verbo rever aplicado na seguinte frase:
"Apresentam-se de seguida as entidades que emitem, revêem a aprovam ..."?
Sou americano, estudante de português. Morei no Brasil por uns dois ou três anos.
Existe um livro escrito em 1947 sobre a pronúncia da língua portuguesa como é falada no Brasil, mas o livro também cita umas diferenças fonéticas entre a pronúncia do Brasil e a de Portugal. O autor registra a pronúncia "excelente" em Portugal assim: [Ayxle~t], onde:
A = a última vogal na palavra "fama"
y = o som de "i" na palavra "cais"
x = o som de "x" na palavra "roxo"
e~ = a vogal [e] nasalizada, como na palavra "menta".
...aliás, o autor diz que é "possível" ouvir esta pronúncia em Portugal, então pode corresponder a algum dialecto...
Achei estranha a transcrição do "x" antes de "l", pois assim não há a assimilação de sonoridade que se encontra, por exemplo, nas palavras "eSGoto" ou "eSMalte".
Achei estranho também o ditongo [Ay], correspondente a "exc..."
Ainda vale em 1998 esta transcrição da pronúncia portuguesa para a palavra "excelente"?
Obrigado!
Tenho 14 anos e tenho dúvidas acerca das seguintes figuras de estilo: assonância, repetição, enumeração, paradoxo, disfemismo e trocadilho. Gostaria que me explicassem em que consistem estas figuras de estilo.
Se puderem dar alguns exemplos para eu ficar mais esclarecido ficarei muito grato.
A propósito da resposta que deu sob o título "Vá lá", parece-me interessante o seguinte: muitos emigrantes portugueses daqui e doutras terras francófonas dizem frequentemente, a título de exclamação, "vá lá". Por um pequeno inquérito que fiz concluí que a sua intenção é "aportuguesar" a exclamação "voilà", muito usual em diversas circunstâncias. Ora, na minha juventude, dizia-se "vá lá" como se diria "do mal o menos".
Será que se está a dar uma evolução semântica influenciada pelos emigrantes?
Ou será ainda que no Brasil o significado é um pouco diferente?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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