No vosso artigo “Firewall” / antepara / corta-fogo advoga-se o uso do termo "corta-fogo" como possível tradução do verbete "firewall" de uso generalizado no vocabulário da segurança informática.
Sendo eu próprio um profissional desta área, e muito embora me afaste do clube dos que preferem o nacionalismo à clareza e à portabilidade dos termos, sou firme defensor de que mais vale tradução nenhuma do que uma
má tradução. Assim sendo, venho exprimir as minhas reservas quanto ao uso do termo, e que são como segue:
A acepção corrente de "firewall" vai no sentido de esta constituir uma "barreira de fogo" que impede certo tráfego de penetrar através dela. A "firewall" não serve para evitar o fogo, mas é ela própria uma parede de chamas que defende quem com ela se protege.
Assim, embora se possa advogar que, visto por outro prisma, "corta-fogo" faça sentido (protege quem está cá dentro do fogo que vai lá fora...), creio ser possível encontrar traduções mais felizes e que não distorçam o sentido da palavra.
Quanto á "antepara", não lhe levanto a mesma objecção, mas acho a palavra tão feia, tão genérica e tão pouco evocativa que não me parece que venha a colher grande aceitação.
Permito-me sugerir que se procure um termo mais evocativo, mais figurativo, mais em linha com o pensar e o sentir que rodeia a segurança:
qualquer coisa no sentido de "muro", de "fronteira", de "controle"; "fosso" não serve, mas talvez "barbacã", ou até "muralha"...
A vós, que destas coisas sabeis tanto, vos deixo o desafio de retomar o assunto!
Qual significado da palavra?
Existem alguns verbos criados por esta palavra?
Muito obrigado.
Aproveito para perguntar qual é correcta: «Morrer de tuberculose», «morrer por tuberculose» ou «morrer com tuberculose»?
Obrigado.
Qual o seu significado literal e qual o seu significado num contexto, que julgo saber existir, de utilização numa certa "gíria" parlamentar italiana da expressão latina «par conditio»?
Muito Obrigado.
A frase «Dá direito a multa» está correcta?
Sou economista de profissão e desportista nos tempos livres. Como desportista, além de outras actividades, arbitro jogos de basquetebol.
Ao ler o texto de Margarita Correia «O 25 de Abril no léxico português», fiquei extremamente interessada na matéria, até porque já em tempos me tinha interrogado por que motivo não existiria o feminino de árbitro.
Concordo em absoluto com a permanente evolução da língua portuguesa e é por isso que pergunto o que será necessário fazer para que seja prevista a palavra «árbitra», sem que seja necessário recorrer a «juíza» ou a «senhora árbitro» quando se pretende referir ao elemento feminino que desempenha tal actividade.
Os meus agradecimentos.
Trabalho na área de microbiologia de sedimentos marinhos. No ciclo do azoto encontram-se bactérias que convertem amónia em nitritos e que em inglês se dizem "nitrifying bacteria". Surgiu a dúvida sobre a tradução correcta: bactérias nitrificantes ou bactérias nitrificadoras?
Podemos considerar a obra "Felizmente Há Luar" uma alegoria?
Sabendo-se o significado “bíblico” do termo “cabalístico”, como entender o sentido em que a palavra cabala tem sido ultimamente utilizada, a propósito das mediáticas detenções que têm acontecido em Portugal?
Qual a etimologia da palavra?
Já consultei várias gramáticas, mas não consigo perceber a diferença entre nomes comuns e nomes concretos. Nas frases abaixo transcritas "cão" é nome comum ou concreto? Podem dar-me mais exemplos em que seja evidente a diferença entre nomes comuns e nomes concretos? Muito obrigada.
Frases:
O cão é o melhor amigo do homem.
Aquele cão é meu.
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