Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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José Almeida Holanda 17K

Em relação às perguntas Depois falo consigo e Hás-de/consigo/para si.
Embora essas perguntas tenham já alguns anos por cima, gostaria de comentar as respostas dadas. Não creio que os senhores tenham entendido o que estava em questão.
Acho que quando se diz «É lícito o uso de consigo e si nestas situações?» e o que está incorrecto em «Depois falo consigo», o que está em causa é o uso de si e consigo quando não se referem ao sujeito, mas antes estão no lugar de "ti" e "contigo" ao não se tratar a pessoa com que se fala por "tu" (o que, segundo o que sei, raramente acontece no Brasil).
Pode ler-se numa edição da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira:
«Camilo, numa polémica célebre, condenou a forma sintática – "Tenho muito dó de si", comentando: «Desta pertinácia infere-se que o velho adágio: não dar já por si nem pela albarda, fez hipóstase neste literato», Cancioneiro Alegre, II, cap. 7 p. 293. Seja, porém, por solecismo ou idiotismo nosso, é vulgar o emprego das variações "se", "si" e "consigo" sem valor reflexo e referindo-se à segunda pessoa, isto é, àquela com quem falamos ou a quem escrevemos: «gosto de si», «a minha felicidade depende de si», «leve isto consigo», «quero conversar consigo». Correcto será, pois: «gosto do senhor, da senhora, da menina, de você, etc.», «a minha felicidade depende da senhora, de vossa excelência, etc.», «quero conversar com o senhor, etc.». Contudo, escritores consagrados não se dignaram de empregar tal sintaxe: (...)»
Não quero dar a entender que concordo com Camilo, a minha intenção é apenas ajudar a compreender essas questões, já que desde essa pergunta de 99, a questão não tornou a ser colocada.
E, para terminar, tenho uma pergunta: porque se considera errada a frase «leve isto consigo», se esse "consigo" se refere ao sujeito da oração?
Desde já obrigado.

Lurdes Ferreira Portugal 12K

Muitas vezes, principalmente nas receitas culinárias, pode ler-se a expressão "Junte uma colher de chá de açúcar", por exemplo.
A dúvida que me surgiu é se "colher de chá" não seria grafado com hífens.
Procurando no prontuário de D´Silvas Filho encontrei "colher-de-chá" (com hífens), mas no dicionário da ACL encontrei "colher de chá".Também pesquisei no V/ “site” e não fiquei mais esclarecida ao ver a resposta Colher de chá.
Assim, gostaria de que me esclarecessem.
Muito obrigada e obrigada também por manterem este “site”.

Ricardo Macedo Portugal 4K
O substantivo abono ( abono de família) lê-se a-bô-no ou a-bó-no?
Saudações.
Irineu Baldasso Gerente de Vendas Houston, Texas, EUA 24K

Qual é o coletivo de pilha?

Vera Ramos Portugal 8K

Como se chama o habitante do Uzbequistão: uzbeque, uzbequistanês?

Paulo Alexandre dos Santos Silva Portugal 6K

Algumas pessoas utilizam as palavras «camion» e «biberon» para designarem, respectivamente, «camião» e «biberão». Estas corruptelas estão correctas? De onde surgem estas corruptelas? Qual é a forma correcta destas palavras? De referir que estas corruptelas evitam o pronunciamento do sinal de acentuação «til».

Zuleide Ferreira Filgueiras Brasil 8K

Gostaria de saber qual é o significado da palavra Equador.
Por que a linha do Equador se chama Equador?
Muito obrigada.

Mário Soares Portugal 3K
Ao analisar uma convocatória para apresentação de candidaturas a bolsas, deparei-me com a seguinte observação: «Os candidatos (...) devem preencher os seguintes critérios de elegibilidade:
(Note, por favor, que os critérios (b) e (c) são mutuamente eliminatórios.)...».
A interpretação que fiz, pelo conteúdo dos critérios, é a de que os candidatos devem respeitar ou o critério B ou o critério C. O que significa concretamente a expressão «mutuamente eliminatórios»?
Ana Mendes Secretária Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber qual é o antónimo da palavra "erguer".

Luís Pedro Machado Braga, Portugal 4K
Vivam!
Já há algum tempo que tenho lido e ouvido frequentemente a palavra "virtualmente" ser usada com o sentido de "virtually" em inglês, ou seja: com o sentido de "praticamente".
Exemplo:
“In Iraq there are virtually no portuguese people”.
No Iraque, não há, virtualmente (em vez de "praticamente"!), portugueses.
Tenho lido e ouvido exemplos destes quer em traduções, quer em originais portugueses, tanto em revistas, como em jornais, noticiários televisivos, legendas, etc.
Será que é ignorância, ou está a escapar-me alguma coisa?
Obrigado!