Na frase «Os lutadores agrediram uns aos outros», qual a função sintática do termo «uns aos outros»?
Obrigado.
Na frase: «Estava calor, o que me transtornou bastante», a oração é substantiva relativa (por ser introduzida por «o que» ou é adjetiva explicativa, por retomar o antecedente?
Desde já, muito obrigada! Bem hajam!
"Má-fama" ou "má fama"?
Por exemplo, «uma mulher de má fama» ou «uma mulher de má-fama»?
Há alguma tendência para considerar o mais-que-perfeito simples «mais passado» do que o mais-que-perfeito composto ou vice-versa?
Por exemplo: «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, tinha lavado o carro; ainda antes, estivera a pensar no que havia de fazer» ou «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, lavara o carro; ainda antes, tinha estado a pensar no que havia de fazer»?
Obrigado.
«O Manuel, tarimbado em discursos, tomou a palavra.»
«Em» é a regência correcta de tarimbado?
Como sempre, grato pelos vossos esclarecimentos.
O consulente escreve de acordo com a norma ortográfica de 1945.
Sempre me pareceu que devemos escrever «dependurar em», mas tenho visto, nomeadamente em textos poéticos, a forma «dependurar de». Está correta? A minha impressão está errada?
Obrigado, desde já.
Tendo em conta as diversas explicações avançadas pelas diversas gramáticas existentes no mercado e pelos recursos fornecidos pelas editoras, continua a haver exemplos de frases que suscitam dúvidas quanto à classificação dos constituintes que tanto podem ser modificadores, como complementos oblíquos ou até complementos indiretos.
É o caso das frases:
«A Joana trabalha em Lisboa.» («em Lisboa» – é modificador ou c. oblíquo?)
«O que aconteceu deve-se à tua falta de trabalho.» («à tua falta de trabalho» – é complemento oblíquo ou complemento indireto?)
E se fosse «O que aconteceu deve-se à tua mãe»? (à tua mãe» – não seria complemento indireto – deve-se-lhe?)
Obrigada.
Como se chamam os habitantes do Restelo?
Um amigo meu mostrou-me uma conversa que ele estava a ter com alguém, e a pessoa disse algo que para ele foi curioso. Ele respondeu com «deixas-me curioso», ao que eu comentei a dizer que «deixas-me curioso» está errado, que devia ser «deixaste-me curioso». Já se passou um ano e continuamos a teimar sobre isto.
Para mais esclarecimento, eles nunca tinham falado antes, e não me lembro da conversa ao certo, mas foi algo do género:
«–Sim, sei o teu nome porque já te conhecia de vista.
– Ui, deixas-me curioso.»
Queria então saber se é «deixas-me» ou «deixaste-me».
Obrigado.
Entendo que o verbo consentir seja regido pela preposição com.
Mas tenho dúvida se há alguma mudança de regência quando esta passa de verbal para nominal no caso da expressão «em consentimento», como no exemplo: «Pergunto-me se você não fecharia os olhos em consentimento com/a práticas questionáveis como essas.»
Peço ainda a gentileza de me esclarecerem se minha suposição está correta: trata-se, de fato, de uma mudança de regência verbal para nominal?
Desde já, agradeço o apoio e cumprimento a todos da equipe do Ciberdúvidas por esse trabalho tão valioso.
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