Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria Paula Coito Portugal 7K

Qual é a formação da palavra "solstício", derivada ou primitiva ou composta?

António Carneiro Portugal 12K

[Sobre “energúmeno”] que significado, verbetes podemos encontrar desta palavra?

Henrique Carlos Suécia 3K

Ao escrever um artigo sobre o livro "Tsunamin i Lissabon" (O Tsunami de Lisboa) do filósofo sueco Gunnar Broberg, deparei com uma nova palavra sueca – "politicodicé" em contraste com "teodicé". Não sabendo como traduzir este novo termo, optei por "politicodiceia" referindo assim "o problema filosófico da justiça dos políticos".

Lopo Pegado Portugal 5K

Quando pronunciamos “Badajoz” (cidade espanhola) ou “noz” (fruto seco), o O é pronunciado aberto como se tivesse um acento agudo. "Estremoz" (cidade alentejana), normalmente, é pronunciada como se o O tivesse um acento circunflexo. Está certo ou deveremos também pronunciar o O aberto?

Ciberdúvidas da Língua Portuguesa 4K

Os portugueses vêem os brasileiros como os “rebeldes” da Língua Portuguesa? Não é essa perspectiva injusta, quando qualquer brasileiro tem dificuldade em aceitar o à-vontade linguístico com que os naturais de Lisboa dizem gostar “imenso” de tudo?
São estas sucintamente as questões levantadas por um consulente brasileiro a viver em Lisboa. A resposta é simples: nenhum país de Língua Portuguesa detém a norma, porque há variantes a respeitar. Por outro lado, importa que, linguisticamente, saibamos mais acerca uns dos outros, porque uma língua de dimensão mundial não dispensa o sentido de comunidade.
Indicativo dessa necessidade é o extraordinário conjunto de gramáticos que, de um lado e do outro do Atlântico, investigam a história e actualidade da Língua Portuguesa. A respeito de um verbo que se tornou tabu linguístico, vemos que existem divergências entre gramáticos e lexicógrafos, mas não há uma oposição entre portugueses e brasileiros. O que é bom sinal: significa que a investigação se faz objectiva e serenamente, contribuindo assim para um conhecimento mais responsável da língua.
Durante a semana, outras perguntas se fizeram também. Algumas são características de quem quer compreender a língua no seu uso quotidiano. Outras relevam da preocupação com a aprendizagem e são feitas por professores de língua materna, focando a Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário (TLEBS), recentemente adoptada em Portugal. Entretanto, o papel da linguagem literária no Ensino Básico e Secundário em Portugal suscita a discussão de opções pedagógicas. A petição de Maria do Carmo Vieira, “Pela dignificação do ensino”, é disso prova.
Finalmente, na Antologia surge um novo texto. Da autoria de Luís Carlos Patraquim, que o escreveu especialmente para o Ciberdúvidas, é uma evocação da infância e da magia da palavra, mas dá também testemunho da diversidade da nossa língua comum em terras de Moçambique. Boa leitura.

Cláudia Lopes Itália 18K

     Como já tive oportunidade de dizer em um dos meus “e-mails” anteriores, ensino português para estrangeiros junto a uma universidade italiana, não a variante brasileira, mas o português continental e, claro, tenho estudado realmente muito, pois tenho receio de ensinar algo que seja inerente ao português falado no Brasil, ainda que seja um desafio, pois eu sou e serei sempre brasileira.

     Eu tenho algumas dúvidas sobre a fonética, pois já percebi que é normal a supressão de certas vogais ou a transformação da vogal “o” em “u” como, por exemplo, no verbo CORRER [kuRer] e MORRER [muRer], ou ainda no vocábulo NAVEGAR [nav(i)gar], PESSOA [p(i)soa] – não sei se essa seria a transcrição correta, mas é assim que percebo quando ouço a pronúncia européia do português.

     Existe alguma explicação para tal fenómeno fonético? Como poderia explicar aos meus alunos? Existe algum livro de fonética que eu possa consultar? Quem sabe poderia comprá-lo tramite internet.

Agradeço desde já pela vossa disponibilidade.

Alexandra Pereira Estudante de Belas-Artes Portugal 10K

Queria saber qual é a origem da palavra "caixa".
Estou a fazer um trabalho de intervenção no espaço. O espaço que eu escolhi é de certo modo muito vago. É uma caixa. Por isso estou a tentar procurar a definição de caixa, mas o que tenho encontrado nos dicionários e enciclopédias é muito especifico, limitando-se a definir o que é "caixa torácica" (por exemplo). Desta forma gostaria que me ajudassem a encontrar melhor informação, sobre o que é uma caixa e a origem deste termo.

Leonor Gamito Portugal 4K

Em Abril do corrente ano coloquei uma dúvida sobre a forma correcta de pronunciar o "e" inicial como em herói. O Sr. Professor P. Fonseca esclareceu-me que a única prolacção correcta e admissível do e inicial com ou sem h, sempre que constitua sílaba só por si é pronunciar /i/.
Contudo, ao analisar diversas palavras, surgiram-me enúmeras ("/inúmeras/") dúvidas, como por exemplo /ixemplo/ nas palavras “etapa”, “equipamento”, “eborense”, “efervescência”, “Egipto”, “eczema”, “edital”...
Será que desde sempre tenho pronunciado mal estas palavras ao pronunciar o “e” inicial como "ê"? Existirão excepções?

André Macedo Jornalista Lisboa, Portugal 20K

Gostava de saber se posso conjugar o verbo “parir” no presente do indicativo. Por exemplo, “eu paro”...

Lennon dos Santos Nobre Santos, Brasil 13K

“Coco” ou “côco”? Gostaria de saber a grafia correta da palavra e o porquê de acentuar ou não a mesma?