Como os inquiridores anteriores, também não encontrei qualquer referência, não só a esta palavra como a “etápico”, que supostamente também não existia (foi criada!) em português. Como está tão profusamente divulgada nos (vários) ministérios, pergunto: quem inventou a palavra e qual o seu verdadeiro significado? Suponho que as respostas anteriores eram meras suposições.
Agradecia que me esclarecesse se a frase seguinte está correcta quanto aos seguintes aspectos:
«Os passaportes eram vendidos por pouco mais de mil dólares, apurou a PJ que acredita ainda que pelo menos quatro indivíduos, de ambos os sexos, estejam ainda a monte.»
1 – «quatro indivíduos, de ambos os sexos» poderá levar a pensar em quatro indivíduos com características dos dois sexos? Pois a ideia que se quer transmitir é: dois rapazes e duas raparigas; ou, um rapaz e três raparigas, etc.
2 – o tempo verbal de «estejam» estará correcto? Ou deverá ser: «estivessem a monte»; «estão a monte»;«estariam a monte»?
Obrigado.
O mesmo advérbio poderá ser adjunto ou disjunto consoante o contexto? Se os advérbios adjuntos são internos ao grupo verbal e os disjuntos são modificadores de frase, no exemplo «E somos poucos, aqui, não mais de cinquenta» (J. R. Miguéis, Gente de Terceira Classe), o advérbio «aqui» parece-me menos ligado ao verbo do que à frase, tanto mais que está entre vírgulas. Assim, seria disjunto. Por outro lado, segundo a TLEBS, os antigos advérbios de lugar (como é o caso) são adjuntos. O advérbio «talvez», no exemplo «Talvez devesse antes dizer de infortúnio» (ibidem), parece-me adjunto, sobretudo porque o modo conjuntivo é solicitado pelo advérbio. Mas, de acordo com a TLEBS, os tradicionais advérbios de dúvida são disjuntos... Gostaria de obter um esclarecimento.
Grata pela atenção.
Gostaria de começar por lhes agradecer a ajuda que me têm dado na resolução das muitas dúvidas que a língua portuguesa levanta. Muito obrigada!
Entretanto, aqui lhes coloco mais algumas questões:
1. Não encontrei na nova Terminologia linguística o conceito de conjugação perifrástica. Deve continuar a ser considerado? Será que a análise do aspecto verbal e dos valores modais substitui o estudo da perifrástica?
2. Quando, numa frase, surgem os verbos modais dever e poder, estes devem ser encarados como meros auxiliares ou devemos vê-los como núcleo de um grupo verbal e seleccionando uma oração não finita como complemento directo?
Assim, a frase «Devo trabalhar» deve ser analisada como uma frase simples ou complexa?
3. Como analisar sintacticamente frases do tipo «Cansada, ela calou-se»?
Muito obrigada.
Dos dois dicionários que consultei verifiquei que registavam formas diferentes para a grafia de «pó de talco»: no Houaiss «pó de talco», sem hífens, e no da Academia «pó-de-talco», com hífens. Gostaria então de saber qual a forma mais acertada e porquê.
Eu queria saber a origem do apelido Mesquita.
Qual a melhor tradução para "focus groups"? Tenho encontrado algumas variações como «grupos de foco», «focus grupos» ou «focus-grupos».
Muito obrigado pela atenção.
Qual a tradução de "purpurogaline" (fr.)? Por vezes, deparo-me com a dificuldade de encontrar a tradução para português de certos termos de bioquímica. Difíceis de encontrar na Internet ou nos dicionários. Têm alguma sugestão? Desde já, muito grata pela vossa colaboração.
Na edição de dia 26 de Janeiro do “24horas”, diz o Sr. Prof. Tavares Louro que os anglófonos inserem um ponto para separar as classes dos números. Ora, para além desse caso, julgo que há outra situação em que estamos erradamente a inserir um ponto, em vez de uma vírgula: a das décimas.
Por exemplo, a frequência da Antena 2 é 94,4, julgo eu, e não 94.4, como se diz.
Ou o que aparece nas máquinas de calcular.
Suponho que a origem disto seja americana.
Sendo assim, como distinguem os anglófonos as duas situações? A das décimas e a da separação das classes de números?
Com os meus cumprimentos.
Ao referirmo-nos aos membros da famosa dinastia do Egipto, ambas as versões estão correctas? Os dicionários apresentam uma ou outra grafia.
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