Para esta vou precisar da vossa ajuda, pois trata-se da doutora Clara Pinto Correia (de quem sou admirador): então não é que defendeu avespadamente "organigrama" no "24horas"?! (3/02/2006).
Alguém pode dar-lhe uma liçãozinha (sobre dicionários e grego) e convencê-la a dizer "organograma"?
É necessária uma forte rectificação, bem publicitada, dado que o erro vinha em contracapa e... vindo da Clara....
Que acham: vale a pena salvarmos "organograma" deste ataque ou aguentamos "organigrama" por aí mais 30 ou 40 anos?
Gostaria de saber a diferença entre:
– Pseudónimo
– Ortónimo
– Heterónimo
Muito obrigado.
Por vezes surgem-me construções de palavras para enquadrar um conceito que, suponho, conheço de outras línguas. “Imediacia”: algo que está para acontecer quase imediatamente e durante os tempos mais próximos. Existe? Uma consulta rápida aos colegas à volta não trouxe nem conhecimento da expressão nem alternativa.
Gostaria de saber o que significam as palavras epanafórico e proléptico e como podem ser usadas.
Eu gostaria de traduzir a seguinte frase para o latim:
«Que seja eterno enquanto dure!»
Quando apareceu pela primeira vez essa palavra tão diferente das outras línguas latinas? Ela não poderia ter aparecido com a (hipotética) introdução tardia da ave pelos Árabes no Portugal? Na Grécia e no Médio Oriente, a palavra "frango/franj/frenk", derivada de "franc/franken", designou os invasores que vieram da Europa Ocidental com as primeiras Cruzadas. Foram eles a popularizar a criação de "frangos" em lugar de galinhas naquela região? De uma certa forma, essa explicação teria um paralelo na origem da palavra inglesa "turkey", ou seja "peru", ave originária das Américas. Obrigado pela atenção.
Agradecia que me informassem se a palavra “Caribe” e “Caraíbas” têm o mesmo significado e qual é a mais correcta. Vejo que existem referências a «Mar do Caribe» e «Mar das Caraíbas».
Gostaria que me respondessem sobre a etimologia das palavras paralelogramo e paralelepípedo.
Gostaria que fizessem a sintaxe da seguinte frase: «De dia, sentado num tapete, descansando as mãos nos meus joelhos de seda amarela, eu imaginava o mundo.»
Dizem-me que «sentado» e «descansando» são predicados das orações e que esta é uma frase complexa com três orações. Está correcta esta análise? Em que circunstâncias é o gerúndio e o particípio passado predicado numa frase?
Tenho dificuldade em distinguir o complemento determinativo (de matéria) do complemento circunstancial de matéria.
Consultei várias gramáticas e não cheguei a conclusões definitivas sobre o assunto. O Compêndio de Gramática Portuguesa de José Nunes de Figueiredo admite a existência do complemento circunstancial de matéria (ex.: «mesa de pinho»). Contudo, neste exemplo, eu poderia ver um complemento determinativo (de matéria). A mesma gramática apresenta a preposição «de» como indicativa da «matéria de que uma coisa é feita ou assunto de que se trata.../Taça de cristal./Falar de política.»
Recentemente encontrei a seguinte explicação na Gramática Universal de Língua Portuguesa de António Afonso Borregana: «Tanto a circunstância de matéria como a de posse e a de parentesco são complementos determinativos.»
Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre o assunto.
Muito obrigada.
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