Gostaria de saber a divisão e classificação dos versos : «Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/ mas nele é que espelhou o céu.» Gostaria de saber, também, as funções sintácticas dos segmentos: «ao mar»; «o perigo e o abismo» e «nele». Desde já muito obrigada.
Ao ler o romance Rosa Brava deparei-me com algumas formas verbais que me suscitaram confusão, por, talvez erradamente, as ter considerado como sendo imperativo.
Eis alguns exemplos:
1 – «Mas peço que NÃO VOS APOQUENTAIS.»
2 – «NÃO TENTAIS pedir o que não posso dar.»
3 – «NÃO VOS ESQUECEIS de que o tempo...»
Por outro lado, surgem algumas translineações que, me parecendo correctas, não deixam de me causar estranheza: «continu-ava», «rece-ava».
Peço-vos, assim, que me elucidem: estão as formas verbais correctas? Os verbos acima estão mesmo no imperativo ou será outro o tempo? Se é o imperativo, a conjugação está correcta?
Muito obrigada desde já.
Escrever «renegar as suas origens» está incorrecto? Pergunto isto, porque no Guia Prático dos Verbos Portugueses (Deolinda Ribeiro: Beatriz Pessoa), da Lidel, aparecem indicações no sentido de o verbo «renegar» se reger com a preposição «de». Como a expressão daí resultante («renegar das suas origens») não me "soa" muito bem, gostava de confirmar.
Obrigada.
1. Na frase «a caneca de bronze foi a avó quem lha deu», qual é:
– a classificação das orações;
– a análise sintáctica das mesmas.
2. É correcto usar o pronome «que» em vez de «quem»?
Grata pelas ajudas.
Está correta a construção: «peno com a falta de respeito...»? Ou o correto seria «peno "pela" falta de respeito»? Ou, no caso, ambas são corretas? Qual, enfim, a regência do verbo «penar»?
Muito obrigado pela atenção.
Agradecendo, desde já, a vossa preciosa ajuda, em questões várias, através das respostas dadas a outros consulentes, peço eu agora, também, e sem querer abusar da vossa paciência, um esclarecimento: a que classes morfológicas pode pertencer a palavra «quanto»? E na frase «Não sei quantos livros já terei lido», em particular? Será um pronome interrogativo ou um pronome relativo? Se é um pronome, que nome substitui? Se não é, talvez seja um determinante interrogativo. Se assim for, como classificamos a oração «(...) quantos livros terei lido»? Tratar-se-á, então, de uma oração subordinada substantiva relativa, ou será uma oração subordinada adjectiva restritiva (se for pronome relativo)? Não poderá ser uma oração subordinada adjectiva interrogativa indirecta (se se tratar de um pronome interrogativo)? Ou não é nada disto?
Gostaria de saber como se classifica morfologicamente a palavra «previamente»?
Como se escreve: “agro-comercial” ou “agrocomercial”?
«Ao cuidado de» é muitas vezes substituído por «A/C». Gostaria de saber qual a origem de A/C: é apenas uma abreviatura de «ao cuidado de»?
É comum a expressão «puxão de orelhas» ou «puxar as orelhas», mesmo quando se refere a puxar apenas uma orelha. Todavia, nas “Dicas de Português” do Correio Braziliense, afirma-se que apenas se pode dizer «puxar as orelhas» quando realmente esteja em causa puxar as duas orelhas. Qual é a expressão correcta?
[«Os senadores balançaram as cabeças? Empinaram os narizes? Levaram tiro nos corações? Cruz-credo! Só se cada um tivesse mais de uma cabeça, mais de um nariz, mais de um coração. Xô! Atenção, gente fina. Cuidado com a generalização. A regra não vale para as partes plurais (olhos, pernas, orelhas): A mãe puxou-lhe as orelhas (as duas) do filho. Se for só um olho, um braço e uma orelha, cessa tudo que a musa antiga canta. É vez do singular: A mãe puxou-lhe a orelha (uma só). Mas como doeu!»]
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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