[A respeito da sua origem,] o nome Ademar tem algum significado no francês ou no germânico? Representa algo ou alguma coisa?
Perante estes novos (?) fenómenos de assimilação de consoantes e afins será provável que a evolução da Língua Portuguesa pelo uso nos leve a vocábulos como "ascolas", "jogadoresperientes", "Ferrodrigues" (Ferro Rodrigues)?
Outro fenómeno fonético no qual tenho reparado é a "troca" de "quase" por "quaise" e de "hoje" por "hoize". A que se deve?
Muito obrigada.
Será correcto usar «desordem» no sentido patológico de «perturbação»? No dicionário Houaiss não se grafa tal significado, e parece-me que se trata de uma tradução bárbara do inglês "disorder", que é aqui um termo médico comum para «perturbação», tal como "condition". Ora, não se diz em português, parece-me, «Tenho uma desordem mental» ou «Tenho uma condição na pele», mas, sim, «Tenho uma perturbação mental» ou «Tenho uma perturbação na pele». Podem esclarecer-me?
Obrigado pela ajuda e continuação do excelente trabalho!
Porque é que Sá Nogueira (Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem) considera «ao nível de» incorrecto, e «no nível de» correcto, quando já li no Ciberdúvidas que o correcto é ao «ao nível de»?
Agradeço desde já a resposta.
Parabéns pelo "site".
A designação de conjugação perifrástica desapareceu na nova nomenclatura. Como devem então ser tratados os diversos casos da antiga conjugação perifrástica (com os auxiliares “estar”, “ter”, “haver”, “ir”, “vir”, etc)? Com os meus agradecimentos.
Por que motivo se abandonou a forma "teem" por "têm", quando a pronúncia se calhar até recomendaria uma forma que ligasse a "entretém", "também", "Sacavém", ou seja, uma hipotética forma "téem"?
"Téem" mantém as duas sílabas visualmente correspondentes à pronúncia. E se "têm" tem de ser lido com duas sílabas, então porquê termos "vêm" por "véem", mas termos só "vêem", este sim perfeitamente lógico, com duas sílabas. Ainda por cima, "ê" não corresponde em mais nenhum caso senão nos "-êm" ao som "â" (peço desculpa por não saber utilizar o alfabeto fonético). Já "é" por "â" é comum nos tais "-ém".
No dia 4 de Julho de 2005 foi publicada uma notícia onde se dizia: «Um vulcão eruptiu nas águas do oceano Pacífico». Esta expressão confundiu-me um pouco, pois nunca a tinha ouvido. Pesquisando no Google o verbo “eruptir”, encontrei apenas duas referências em sites brasileiros. Esta expressão existirá mesmo, ou o correcto é dizer «entrou em erupção»?
Trata-se aqui de dizer um texto setecentista francês, onde naturalmente predomina a segunda pessoa do plural. A dúvida foi-me suscitada hoje, já que a tradução em causa utiliza a conjugação que eu própria considerava correcta e que é, pelo menos enquanto não me habituar à ideia, mais confortável à elocução.
A frase em causa é a seguinte: «E se não vos sentis tocado pelo vosso interesse, sede-lo ao menos pelos meus rogos...» Uma opinião altamente qualificada defende que a forma correcta do imperativo será «sede-o». A verdade é que não me convenceu completamente, mas abalou irremediavelmente a minha certeza.
Agradeço desde já a vossa ajuda.
Necessito saber se há ou não há normas específicas para utilizarmos abreviaturas! A dúvida consiste no seguinte:
– Suponhamos um nome próprio:
Fernando Henrique Cardoso
Me parece próprio abreviarmos assim:
F. Henrique Cardoso ou
Fernando H. Cardoso ou
F.H.Cardoso
Tudo bem, mas pergunto-lhes:
– Na abreviatura eu posso suprimir totalmente um nome? Por exemplo:
Para abreviar Fernando Henrique Cardoso eu poderia usar assim:
Fernando Cardoso?
ou ainda eu poderia abreviar assim:
Henrique Cardoso?
Nestes dois últimos casos a abreviatura estaria correta, conforme as normas, ou (repito) não há normas?
Gostaria que me dessem uma perspectiva etimológica, estatística, regional ou qualquer outra informação pertinente a respeito das grafias (e pronúncias) “acróbata” e “acrobata”.
Obrigado mais uma vez.
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