Sou natural de Vila Nova de Gaia, e as pessoas aqui têm o hábito de dizer: «apoleia essa pedra», «vou apolear uma pedra para o mar», etc. Qual é a origem desta palavra?
«Se ainda continuam a existir zonas obscuras, ao menos podemos refletir sobre a combinação explosiva entre a ética e o realismo, naquele 2 de setembro de 1939.»
Sabe-se que «sequer» tem como sinônimas as expressões «ao menos» e «pelo menos»; entretanto, repugna-me usar «sequer» em substituição a «ao menos» na frase acima.
Poder-se-ia fazer tal alteração?
Obrigado.
Tenho algumas dúvidas quanto ao emprego do hífen em certos vegetais.
“Tomate chucha”, “tomate cereja”, “tomate italiano” levam hífen? E “cebola roxa” (“couve roxa”, por exemplo, vem registada com hífen no dicionário da Academia)? Não encontrei nenhuma destas formas nos dicionários que possuo e gostaria de saber quais os critérios que devem ser seguidos na grafia destas palavras.
Antes de mais, quero informar que estive a consultar as duas respostas já existentes sobre este tema. Não me senti completamente esclarecida e gostava de colocar a questão com alguns contextos específicos:
– Uma quinta parte dos portugueses...
– Um terço dos portugueses...
– Um dos portugueses...
– Um em cada vinte portugueses...
Parece-me que no último caso é claro que se pretende indicar uma determinada quantidade – assim será numeral. Ou... será um pronome demonstrativo e não um cardinal? Inicialmente nos outros dois casos parecia-me não haver dúvidas de que seriam numerais. Mais tarde surgiu-me a dúvida: afinal seriam numerais ou artigos indefinidos? Quanto ao terceiro caso, só o coloquei para explicar que aqui não tenho qualquer dúvida em o considerar um pronome demonstrativo. Esta questão é fundamental na minha actividade profissional (biblioteconomia e documentação) uma vez que na elaboração de catálogos os artigos (definidos ou indefinidos) devem ser ignorados para ordenação alfabética.
Fico muito agradecida.
Como se chama o local onde se bordam peças em tecido?
Gostaria de saber se na frase «o gato continuava afogando-se nas suas pernas», eu posso dizer que o predicado é nominal?
Estudando para um concurso em uma certa apostila fiquei na dúvida com a seguinte frase: «o uso do artigo diante do possessivo adjetivo é facultativo, mas se o pronome for substantivo o uso é obrigatório.»
Esta frase está correta ou tem alguma palavra errada? Por exemplo, "pronome adjetivo" em vez de “possessivo adjetivo”, ou talvez “proibido” em vez de “obrigatório”?
Estava consultando o "site" e me ocorreu uma dúvida sobre o uso da preposição e termos «regente» e «regido». Considere o exemplo:
«O porte de arma pela população não tem consenso.»
Para a preposição «de», «o porte» seria o termo regente, enquanto «arma», o regido.
E para a preposição «por» (per + a), «população» seria o termo regido, mas aqui se encontra a dúvida, qual seria o regente:
– «o porte», e aí teríamos um significado incompleto;
– ou o «porte de arma»?
Agradeço se puder responder.
Já vi várias explicações sobre as formas corretas de se empregar a locução adverbial «em anexo» e o verbo «anexar» como adjetivo, concordando em gênero e número com o substantivo, situação na qual se encontra minha dúvida.
Vejo exemplos como «certidões anexas» e «documento anexo». «Anexas» e «anexo» são formas no presente do indicativo. Minha dúvida é se o correto não seria «certidões anexadas» e «documento anexado», ao invés de «certidões anexas» e «documento anexo», uma vez que estas são formas no particípio passado. Também queria saber o que é forma plena do particípio, uma expressão que li outro dia.
Agradeço imensamente.
I. Nos grupos que se seguem, qual é a frase correcta e porquê?
1. a) A criança está benzida.
b) A criança está benta.
2. a) A criança foi benzida.
b) A criança foi benta.
3. a) É uma criança benzida.
b) É uma criança benta.
II. Em 1.a) e em 2.a), «benzida» tem a mesma função sintáctica?
III. Em português, os dias da semana devem escrever-se com maiúscula ou minúscula?
Agradeço desde já a vossa ajuda.
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