Se a conjugação pronominal reflexa se utiliza quando o sujeito pratica e sofre a acção (in Gramática de Hoje, Editorial O Livro) e quando a acção recai sobre o sujeito sobre o qual se declara alguma coisa ( in Gramática do Português Moderno, Plátano Editora), então que tipo de conjugação é esta: «ensinei-te» ou «deu-nos» ou ainda «convidou-me»?
Bem-haja pela atenção e parabéns pelo site. Já está nos meus favoritos!
Gostaria que me explicassem, de acordo com a TLEBS, a diferença entre empréstimo interno e externo.
Muito obrigada pela vossa atenção e parabéns pelo excelente trabalho do Ciberdúvidas.
Tenho dúvidas! Depois de utilizar Ciberdúvidas, passei a sentir-me muito mais apoiado e, por isso, muito mais estimulado a reflectir sobre a língua. Ciberdúvidas tem constituído, para mim, uma excelente ajuda.
Gostaria que me auxiliassem a encontrar respostas para algumas questões relacionadas com o complemento indirecto e a TLEBS. Consultando o domínio «Linguística Decritiva», da autoria de Inês Duarte, da TLEBS, verifico que se apresenta a seguinte definição de complemento indirecto: «Função sintáctica de um grupo preposicional seleccionado como complemento pelo verbo da frase em causa e que pode ser substituído pelo pronome pessoal na sua forma dativa (lhe/lhes).»
O capítulo «Relações gramaticais, esquemas relacionais e ordem de palavras», também da autoria de Inês Duarte, na Gramática da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho), indica dois testes para identificar o objecto indirecto: 1. «Pode substituir-se o constituinte com relação gramatical de objecto indirecto pela forma dativa do pronome pessoal» e 2. «Pode formular-se uma interrogativa ... segundo o esquema 'A quem/A que é que o SU V (OD)?'» Aplicando os testes à frase «O meu amigo pintou esse quadro para a Maria», aparentemente, pode concluir-se que «para a Maria» é objecto indirecto. No entanto, esta mesma frase é apresentada, nas páginas 294 e 295 da obra citada, identificando «para a Maria» como adjunto do verbo (constituinte com relação gramatical oblíqua).
Por outro lado, a Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, dá como primeiro exemplo de objecto indirecto, na página 144, a expressão «da riqueza da terra» na frase «Duvidava da riqueza da terra.» Neste caso, os testes acima referidos negam que a expressão corresponda a um objecto indirecto.
Acrescento outra frase que me suscita dúvidas: «Gosto de livros.» Será que «de livros» é um complemento indirecto? Será, segundo os critérios definidos por Celso Cunha e Lindley Cintra (página 144)? Será, de acordo com a TLEBS?
Muito obrigado!
«– Não, que pena!» – é uma frase tipo exclamativo, forma afirmativa?
Os textos lírico e dramático não podem ser inseridos nos protótipos textuais?
Na frase «Virou-se-me a alma toda com isto: não sou já o mesmo homem», podemos considerar «se» um deíctico de pessoa e «já» um deíctico de tempo?
Grata pela resposta.
Gostaria de ajuda na elaboração de um esquema prático de utilização e compreensão dos mecanismos de coesão referencial.
Grata.
Que diferença há entre coesão lexical e coesão referencial?
Gostaria de saber a definição de direito potestativo.
Agradeço, mais uma vez, a vossa disponibilidade e o rigor com que sempre respondem a todas as dúvidas.
Gostaria de saber, se possível, se podemos considerar «inter-» como um prefixo (disponível em português para criar novas palavras), e qual o seu sentido; ou se não é um prefixo, uma vez que não consta como tal das listas que consultei.
Obrigada, de novo!
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