Chama-se iconoclasta, que é também adjectivo. O termo deriva de um composto grego, ‘eikōnosklástēs’ (‘eikōn, -ónos’, «imagem» + verbo ‘kláō’, «quebrar»), tendo sido criado para designar «qualquer dos que, nos s[éculos] VIII e IX, apoiaram o movimento contrário à adoração de imagens nas igrejas cristãs do Oriente, ou que, nos s[éculos] XVI e XVII, em nome de princípios protestantes, tiveram atitude análoga em relação às imagens das igrejas católicas» (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
N.E.: com origem no grego, o termo originalmente designava pessoa ou grupo que destruía imagens religiosas. O significado foi ampliando-se e passou a ser um adjectivo adequado para quem não respeita tradições e monumentos; quem procura destruir o crédito ou reputação alheias; e quem é hostil aos princípios morais sãos. Segundo o dicionário Michaelis, na área do direito o termo também serve para qualificar quem procura renegar os postulados da melhor política ou se insurge contra as bases de uma boa administração.