Gostaria que relessem as respostas dadas hoje e em 11/10/2000 por J. C. B sobre este tema e que fossem mais claros na resposta. É correcto ou não usarmos a expressão «desde há»? Agradeço imenso, não só a resposta que irão dar agora, como também os milhares de respostas que já deram. Este site é de uma utilidade incalculável.
A palavra confete é correcta? Se não, como se escreve a palavra?
Existe na língua portuguesa a palavra "madrasto"?
Que fenómenos fonéticos ocorreram na evolução das palavras bispo e unha?
Em Confidências do Itabirano, de Carlos Drummond de Andrade, começa-se assim:
«Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. (...)»
Minha pergunta é: principalmente é advérbio de tempo, ou modo? Por quê? Grato.
«No dia, entre todos bendito, em que a "Pérola" apareceu à barra com o Messias (...).»
[Nesta sequência,] quais são as figuras de estilo presentes?
Aqui, em Macau, é largamente utilizado nos diários portugueses, revistas, sites institucionais, etc., bem como na expressão oral diária, um termo que me parece ser só daqui: panchão(ões). O termo é utilizado para designar "petardos" chineses. No interessante trabalho intitulado Glossário do Dialecto Macaense – notas linguísticas, etnográficas e folclóricas (Macau, Instituto Cultural de Macau, 1988), de Graciete Nogueira, o termo poderá ser um neologismo formado do termo chinês Bianpao, que em chinês designa um cartucho de pólvora, revestido por papel.
O termo entrou no "falar português" da comunidade portuguesa radicada em Macau, há já muitos anos, mas também é, pelo que sei, utilizado por portugueses em Portugal.
Nos dois novos dicionários da língua portuguesa consultados (Texto Editora e Porto Editora), continuo sem encontrar o referido termo.
A minha questão é: será "panchão" um termo "bastardo"? Por que razão este e outros (como é o caso do termo "taikonauta", do chinês "taikong" e grego "nauta" [mais recente, é verdade, mas criado em 1988!)] ainda não contemplam os dicionários de português recentemente actualizados?
Quais as razões que levam um dicionário a incluir apenas (se não estou em erro) termos originários do Brasil e dos países africanos de língua oficial portuguesa, quando a presença portuguesa na China durou cerca de 500 anos (um relação que originou também um vocabulário próprio)?
Finalmente, em relação ao termo "taikonauta", escreve-se com K ou com C ("taiconauta") como também já vi?
Muito obrigado pela atenção que esta dúvida mereceu da vossa parte!
Em «Deu-me vontade de estudar», qual é a análise sintática correta de cada termo do período? Fiquei em extrema dúvida ao discutir com outros professores de língua portuguesa; cada um disse algo diferente. Afinal, qual é a análise correta?
Agradeço a ajuda! Paz!
Como se deve dizer?
1 – «Há o tempo que não te via» (equivalente a «há que tempo que não te via»)
ou
2 – «Ao tempo que não te via»?
Obrigado.
Aprecio muito o Ciberdúvidas!
Pergunto se, dada a instabilidade da matéria, será lícito avançar-se com grafias que remetem para um acordo ortográfico que não tem (ainda que se atente tão-somente à sua implantação legal) pernas para andar? Como é patente em certas respostas do Ciberdúvidas...
Não será aqui o caso de se querer dar um passo maior que a perna?
Qual é então o intuito?
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