A palavra "banditagem" está correta? Foi-me dito que essa forma não existe e que a única grafia é bandidagem.
É de facto assim?
Obrigado.
Quando eu era menino e moço, uma constipação era algo que assim era chamado quando existia mucosidade no nariz, acompanhado de um estado mais ou menos febril.
Se passava dois dias sem obrar, tinha prisão de ventre.
Mais tarde, já no secundário, na disciplina de Inglês, aprendi o termo constipation, equivalente a «prisão de ventre» em português.
Hoje, é vulgar ver escrito e ouvir constipação na aceção de prisão de ventre desde então.
Pergunto: que vocábulo devo hoje usar para me referir à constipação dos meus tempos de menino e moço?
Pretendia a análise sintática da seguinte frase: «Fui ao cinema ver uma fita.»
Antecipadamente grata
Na frase «Ele tinha-a fechada neste momento», estamos perante um complexo verbal (verbo auxiliar ter + verbo principal fechar)?
Começando por agradecer o ótimo e muito útil trabalho do Ciberdúvidas, que consulto muitas vezes, peço que me esclareçam, por favor, sobre a forma correta de referenciar uma entrevista.
Imaginando que o jornalista Santos entrevistou o ministro Silva, devemos referir a situação como:
– Entrevista do ministro Silva ao jornalista Santos
ou
– Entrevista do jornalista Santos ao ministro Silva?
Muito obrigada.
Antes de mais, gostaria de vos felicitar pelo vosso extraordinário trabalho e pelo esforço contínuo em promover o conhecimento e o bom uso da língua portuguesa. O vosso contributo é, de facto, notável e inspirador para todos os que valorizam o rigor e a beleza da nossa língua.
Venho solicitar o vosso esclarecimento sobre a seguinte questão:
No segmento «um grande ‘asiático’ português» (texto de Pedro Mexia), como se classificam – em termos de classe e subclasse gramatical – as palavras que o compõem?
Obrigado.
Eu tenho um desacordo com alguém que escreveu a frase seguinte:
«Necessitam de professores tão comprometidos quanto eles, que valorizem seu tempo.»
Eu discordo com "valorizem", pois se eu reescrevesse a frase com "mim", usaria "valorizo" no modo indicativo:
«Necessitam de mim, tão comprometida quanto eles, que valorizo seu tempo..»
Porém, para ser mais claro, eu poderia reescrever a frase com o verbo "ser", assim, por exemplo:
"Necessitam de mim, tão comprometida quanto eles, (e) que sou/seja/fosse responsável o suficiente para ajudá-los.»
Poderiam me dizer se realmente não somente o subjuntivo da frase original é válido ou não.
E meu exemplo é gramaticalmente idêntico, sabendo que nesse último exemplo ou variação da frase, eu usaria "sou"?
Obrigado pela atenção.
Gostava de ver uma pequena dúvida esclarecida em relação ao adjetivo "cabisbaixo".
Quando se diz que alguém ficou cabisbaixo perante uma repreensão, o mesmo deve concordar em género com o sujeito? Não sei se me faço entender, por isso, trago-lhes duas frases como exemplo, embora não tenha a certeza de estarem corretas...
(1) Alertado pela intervenção do seu pai, completamente imóvel, Pedro permaneceu cabisbaixo (ou cabisbaixa?).
(2) A Joana era uma criança que tendia a envergonhar-se. Sempre que um estranho lhe perguntava algo, permanecia cabisbaxa e coradíssima.
A minha dúvida surge pelo significado da palavra em si [«de cabeça baixa»], ou seja, referente à postura do sujeito – cabeça – e não ao seu género...
Neste sentido, quando se usa o feminino ou o masculino?
A mesma dúvida surge também com a palavra boquiaberta/o...
Podem elucidar-me com algum exemplo, por favor?
Desde já, agradeço imenso qualquer explicação que me possam dar!
Sobre a frase «quantos lápis compraste em duas horas?», perguntava-vos se a palavra sublinhada não poderá ser, também, um determinante interrogativo.
Obrigado.
Por que razão nas frases:
(1) «Qualquer sobremesa é uma boa escolha. São todas ótimas.»
(2) «Vi bastantes filmes neste fim de semana, mas poucos me cativaram.»
(3) «A minha avó ofereceu-me dois vestidos e eu gostei muito de ambos.»
as palavras qualquer, todas, bastantes, poucos, ambos são quantificadores universais (qualquer, todas e ambos) e existenciais (bastantes, poucos), quando os vocábulos todas, poucos e ambos não antecedem um nome de forma explícita?
E, neste caso, como se classificam quanto à classe e subclasse?
Obrigada pela atenção.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações