Predicado verbal: «Caminhava pela estrada poeirenta»
Gostaria de saber a predicação verbal da seguinte frase: «A multidão caminhava pela estrada poeirenta.»
Visto que caminhar é intransitivo, o predicado não seria verbal, apenas? Porque li que seria verbo-nominal em função de poeirenta ser predicativo e eu não consigo entender por que poeirenta teria essa função.
Agradeço antecipadamente.
Botocúndia e botocudo
Gostaria de saber o significado da expressão «Furacão na Botocúndia», referida ao escritor Monteiro Lobato.
Desde já agradeço a resposta.
Modalidades epistémica e deôntica: «Podemos contactar com vários animais»
Surgiu-me a dúvida acerca da modalidade e respetivo valor concretizados no seguinte enunciado: «Podemos contactar com várias espécies de animais no parque.»
Parece-me ser a modalidade epistémica com valor de certeza. Podem elucidar-me, por favor?
Obrigada.
Envolvência e envolvimento
Tenho ouvido e lido «a envolvência da população...» (em determinado evento, celebração, acontecimento).
Deve dizer-se assim ou será mais correto «o envolvimento da população em»?
Agradeço a disponibilidade.
A pronúncia de mexo, fecho e desço
Tendo analisado várias obras de referência (Mateus na sua Gramática de 2003 e Barbosa em Études de phonologie portugaise, entre outras), às quais pude ter acesso, verifica-se o abaixamento de [e] e [ej] resultando em [ɐ(j)] antes de consoantes palatais [ɲ, ʎ, j, ʒ, ʃ], surgiu-me a seguinte dúvida:
Esta transformação também se aplica ao verbo mexer, conjugado na 1.ª pessoa do singular, i.e. «eu mexo» [ˈmɐ(j)ʃu], quase igualando-se, a «o fecho», [ˈfɐ(j)ʃu]) e ocorrendo na elocução rápida dos verbos como descer, crescer e derivados (i.e. 'eu desço' [dɐ(j)?ʃsu] coincidindo com 'eu deixo') e, além destas, na palavra 'mesmo' onde o /e/ fechado também está em contacto com o [ʒ]? (Embora este último esteja transcrito [ˈmeʒmu] nos Dicionários da Porto Editora).
Tenho de vos confessar que, apesar de ter recorrido a outras ferramentas de consulta tais como 'wordreference' ou 'forvo', infelizmente não pude tirar uma conclusão definitiva. Se fosse este o caso duma possível variação fonética no português europeu, em que medida é aceitável na norma-padrão?
Muito obrigado pela atenção dispensada.
Sentido correlativo e conectivos correlativos
Para eu dizer que há uma oração que possui um sentido correlativo, eu preciso dos conectivos correlativos?
Vi, em um lugar, a pessoa alegando que a oração destacada («José andou E CAMINHOU)» acumula uma ideia de correlação.
Ao meu ver, há um erro de definição.
Obrigado.
O topónimo Spa (Bélgica)
Qual o significado das iniciais SPA (ex.: hotel com SPA)?
Carta de prego e tradução de La Fontaine
Estou a traduzir os contos em versos de Jean de La Fontaine. No conto "Le villageois qui cherche son veau", pode-se ler:
Sans dire quoi : car c'étaient lettres closes.
Em língua francesa, «(être) lettre close» é uma expressão arcaica que designa um texto ou uma coisa impenetrável, incompreensível.
Gostaria de saber, por favor, se há alguma expressão em português antigo ou moderno que se refira a algo abstruso, hermético, impenetrável?
Antecipadamente grata.
O topónimo Leitões e o seu gentílico
Gostaria de saber o gentílico dos habitantes da Freguesia de Leitões (concelho de Guimarães).
Obrigado.
Imperfeito e presente no discurso indireto
Na sequência da elaboração de uma ata, houve uma correção e substitui-se tinham por têm no seguinte enunciado:
«O presidente da reunião referiu que as atribuições tinham / têm de ser muito criteriosas.»
Gostaria de saber qual a forma mais correta.
Obrigada.
Antecipadamente grata.
