Sei que o pretérito mais-que-perfeito figura na ação que ocorre antes de outra ação que é indicada pelo pretérito perfeito:
«Eu comera o bolo quando ela chegou.»
A primeira ação é a de comer o bolo, a segunda é a de ela chegar. Conheço também que podemos usar a forma do composto:
«Eu tinha comido o bolo quando ela chegou.»
Aquelas duas relações são muito claras para mim, mas há um terceiro caso sobre o qual estou em dúvida, não tenho certeza de como posso classificá-lo.
«Eu comi o bolo quando ela chegou.»
Ambas as formas verbais (comi, chegou) são as do pretérito perfeito. Mas não consigo indicar com certeza qual ocorreu primeiro.
Seguindo o raciocínio das primeiras, parto do pressuposto de que seja «comi» a primeira ação e «chegou» a segunda. Esta é também uma dúvida que tenho, mas não a principal, que vem a seguir:
O significado da primeira forma (comi) é o mesmo de comera, tinha comido? Isto é, há alguma equivalência de sentido, pelo menos neste caso, entre o pretérito perfeito e o pretérito mais-que-perfeito, de modo que eu pudesse substituir uma forma pela outra?
Esta dúvida surge por causa da ideia de que a ação de comer ocorre antes da ação de chegar.
Sugestões de outros artigos e referências são bem-vindas.
Grato.
A palavra "enormeza" existe?
Agradeço também o serviço prestado pelo Ciberdúvidas.
Desde sempre ouvi a palavra teca utilizada para exprimir quantidade, coleção, conjunto, em especial quando se refere a peixe. Por exemplo, «ele pescou uma boa teca de sargos» ou a «traineira trouxe uma grande teca de sardinha».
Contudo, no dicionário, o único significado que encontro para esta palavra é o relacionado com a árvore chamada teca a madeira que dela se extrai.
A pergunta é: a palavra existe ou não com o significado que referi (quantidade, coleção, conjunto), ou será apenas um calão de pescadores?
Antecipadamente agradecido
Considerando a frase:
«Assim, é função do gramático preservar o uso de ser corrompido pela ignorância.»
pergunto se poderia ser escrita:
«Assim, é função de o gramático preservar o uso de ser corrompido pela ignorância.»
Em que caso não se usa contração, quando vier um verbo no infinitivo?
Obrigado.
Qual é a grafia correta "sarna sarcóptica" ou "sarna sarcótica" à luz do novo acordo ortográfico?
Aguardo resposta.
Obrigada.
Li a vossa explicação sobre o tema e responde em parte à minha dúvida, no entanto há topónimos derivados de nomes comuns que não são precedidos de determinantes artigos.
Exemplos: Vila Real, Quintanilha, Milhão, Palácios, Soutelo...
Qual a explicação?
Obrigado
Estou a fazer a revisão de um livro cujo original apresenta dupla grafia para o nome de uma localidade no Hawai, «Iwilei» e «Iwelei», sem motivo aparente.
Vinha perguntar se me podem esclarecer sobre a grafia correta.
Muito obrigada, desde já.
Li numa gramática de referência que o índice temático não está presente na forma que serve de base a outra palavra. Por exemplo: casa – casota.
Tenho dúvidas na palavra casario.
Nesta palavra a base é formada pelo radical cas- mais o índice temático a e depois pela junção do sufixo -io, sendo -r- uma consoante de ligação. Este exemplo não corresponde ao que é dito na referida gramática.
Agradeço a vossa explicação.
Qual da(s) opção(ões) está gramaticalmente correta?
1) Tenho instrumentos de que não sei o nome.
2) Tenho instrumentos cujo nome não sei.
3) Tenho instrumentos que não sei o nome.
É correto dizer «tirei as fotografias desde um autocarro»?
Ou seja: as fotografias foram tiradas por mim enquanto eu estava num autocarro.
Muito obrigada.
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