Devo dizer: «meu amigo apresentou-me-lhe», ou antes «meu amigo apresentou-me a ele»?
É possível ou correto conjugar o verbo ver como consta nas orações:
«vê-se-te saudável» ou «vê-se-te fraco!»
Desde já, agradeço.
Na frase: «Porque não basta ser amigo, há que saber sê-lo também – prestar atenção, ter o instinto do que é conveniente e amável»*, a forma pronominal lo desempenha a função de complemento direto ou predicativo do sujeito?
* Frase retirada de Conta-Corrente, Nova Série, Vergílio Ferreira, 1993.
São correctas as frases assim?
«Não passa um dia que eu não chore, que me não ria.»
«Não passa um dia que eu não esteja ao teu lado.»
Agradeço.
Como se contrai lhes e o, as, os, as?
Na frase da Dedicatória de Os Lusíadas «E vós, Tágides minhas, [...] dai-me agora um som alto e sublimado...», qual é a função que «vós» e «Tágides minhas» desempenham na frase? Desempenham a mesma função de vocativo, ou «Tágides minhas» é modificador apositivo do nome? Ou «vós» será sujeito?!?
Agradeço o esclarecimento prestado.
A frase «eu encontrei você» está correta? Um pronome de tratamento pode ser usado como objeto direto para evitar ambiguidade?
Um aluno perguntou-me se podíamos dizer: «A quem é que ele vai buscar?» Eu respondi-lhe que não, que devíamos dizer: «Quem é que ele vai buscar?»; mas não soube explicar o motivo. Nas frases interrogativas parciais, os interrogativos podem ser precedidos de diferentes preposições. Exemplo: «De quem é este livro?»; «Para quem é o chocolate?»; «Com quem vais à rua?» Como posso explicar a não utilização da preposição a? O futuro próximo «vai buscar» não pede preposição.
Na frase «A quem é que ele leva o presente?», a preposição é pedida pelo verbo levar («levar algo a alguém»). Seria possível esclarerem-me o uso destas preposições?
Obrigada.
Primeiramente, gostaria de registrar os meus parabéns e dizer que gosto muito de sempre consultar e passar um tempo lendo este site!
Em relação à minha pergunta, na verdade, talvez seja mais uma provocação do que propriamente uma dúvida, porém gostaria de ouvi-los a respeito: em alguns materiais, encontro a informação de que a mesóclise deve ser utilizada apenas quando não for possível a próclise; em outros, essa orientação possui caráter facultativo. Tenho muito preconceito com mesóclises colocadas no meio de frases, tal como na mensagem de cabeçalho «Ter dúvidas é saber. Não hesite em nos enviar as suas perguntas. Os nossos especialistas e consultores responder-lhe-ão o mais depressa possível.»
Qual a valiosa opinião de vocês?
Muito obrigado!
Tenho uma dúvida acerca da frase:
«Assim só nos enganamos a nós próprios.»
Haverá aqui algum pleonasmo?
Podemos enganarmo-nos sem ser a «nós próprios»?
Obrigado.
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