Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: substantivo
Antonio Cabral Reformado São Brás de Alportel, Portugal 1K

Se "alagoa" é forma antiga de lagoa, será que "alagares" é forma antiga de lagar?

No contexto da frase não me parece que [o escritor algarvio] José Dias Sancho (1898-1929) se referisse a «fazer um lago de água» ou «inundação».

A seguir segue passo abonatório retirado da obra de José Dias Sancho, Deus Pan e Outros Contos:

«Falava de mundos e fundos, emborcava da rija como um valente e, se adregava fazer negócio cheio, parecia o rei do reino! Era uma perfeição ouvi-lo discorrer sobre os alagares e as vindimas. Sabia do seu ofício, lá isso…» Manuel Tomé, in Deus Pan e Outros Contos, p. 49

Aguardo, sempre ansiosamente, pelos vossos comentários.

Luisa Barreiro Professora Lisboa, Portugal 2K

Gostaria de saber qual/quais (o) processo(s) fonológico(s) que se verificaram na evolução do latim REGNU- para reino.

Tenho dúvidas sobre se terá havido apenas uma vocalização do g ou, pelo contrário, uma síncope do g e uma ditongação do e por influência de rei.

Agradecia muito que me esclarecessem.

Maria Vieira Professora (reformada)/ Designer Portugal 1K

O nome das moedas estrangeiras (leu, som, forint, etc.) devem ser escritos em itálico, tal como outras palavras estrangeiras?

Alexandra Maria Ferreira Gomes Dias Professora Portimão, Portugal 2K

Em português europeu existe a expressão «comprovativo de recebimento»?

Obrigada.

Patricia Sanches Desempregada Faro, Portugal 2K

Gostaria de saber se na seguinte frase devemos fazer concordância ou não? Qual delas está correta?

«Onde fica os bombeiros?»

«Onde ficam os bombeiros?»

Obrigada.

Manuel Euclides Ros Professor Lisboa, Portugal 3K

Solicito a vossa preciosa ajuda no esclarecimento do processo de formação da palavra interesse (nome).

Pode ser nominalizaçao deverbal? Ou derivação não afixal, dado que tem origem etimológica em inter esse (latim)?

Muito obrigado.

Mara Cristina Nunes Jornalista São Paulo, Brasil 1K

Tenho uma dúvida sobre «nó de pinho». Há hifens em «nó de pinho»? Por quê?

Outro detalhe, essa palavra composta não consta no Dicionário Houaiss (2009).

Muito obrigada!

Flávio Silva Tradutor Bruxelas, Bélgica 5K

Gostaria de saber se a onomástica [«ciência que estuda a etimologia, as transformações e a classificação dos nomes próprios»] pode tratar dos nomes de família, ou se isso faz parte unicamente do domínio da patronímia.

A origem desta dúvida advém de alguma informação contraditória que encontrei a respeito da definição de nome próprio enquanto antropónimo.

Ensinaram-me que o nome próprio se refere unicamente ao nome de batismo (ou prenome). No entanto, no dicionário da Priberam, vejo que a definição do termo antropónimo é «[n]ome próprio de pessoa (ex.: Antónia, Francisco, Pedro, Fernandes, Mendes)» – isto é, segundo o Priberam, os nomes de família (Fernandes, Mendes) também são considerados nomes próprios.

Além disso, na definição de nome próprio no Wikipédia temos: «As pessoas recebem como nome próprio um ou mais prenomes e um ou mais sobrenomes ou apelidos de família.»

Grato pela vossa atenção.

Ana Beatriz Silva dos Santos Professora Rio de Janeiro, Brasil 3K

Gostaria de entender melhor como funciona o processo de formação da palavra contemporaneidade.

Poderia ser considerada um exemplo de derivação parassintética?

Grata.

Henrique Soares Oliveira Projetista da construção civil Linda-a-Velha, Portugal 2K

Em engenharia usa-se o verbo estimar um valor, quando este resulta de um cálculo. E diz-se que um valor está subestimado quando se considera que é inferior ao valor real. Então, faz sentido dizer que um valor é uma subestimativa.

Mas "subestimativa" é um termo não dicionarizado. Está correto?

Obrigado.