Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Claudia Machado Professora San José, Costa Rica 4K

Tenho a seguinte dúvida e lhe agradeço a ajuda. Na frase «depende de onde você morar», esse «morar» seria infinitivo pessoal ou futuro do subjuntivo?

Obrigada.

Eloisa Pires Revisora São Paulo, Brasil 6K

No período «[são] estes os esclarecimentos que nos cabia(m?) prestar...», o verbo caber é flexionado, ou não? O sujeito é o que?

Obrigada.

Dulce Magalhães Lisboa, Portugal 81K

RTP tem um novo programa intitulado A minha mãe cozinha melhor que a tua. Não devia ser "A minha mãe cozinha melhor do que a tua"?

Obrigada.

Ana Mamede Tradutora legendagem Lisboa, Portugal 3K

Eu queria saber se o verbo dizer no infinitivo é regido de que:

«Se tu queres assim, quem sou eu para dizer que não», ou «se tu queres assim, quem sou eu para dizer não»?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 7K

Veja-se a seguinte frase:

«Esta não é notícia que se possa nem se deva divulgar.»

Veja-se esta outra (em que se altera a posição do advérbio não):

«Esta é notícia que não se possa (pode) nem se deva (deve) divulgar.»

Minha dúvida se situa justamente sobre a aparente necessidade de se empregar o tempo no indicativo (que me parece soar melhor) em virtude da simples modificação da posição do advérbio na frase.

Gostaria de um esclarecimento, o qual desde já agradeço.

Ana Vilaça Professora Vila Nova de Famalicão, Portugal 3K

Na frase «a imagem desapareceu do espelho», a expressão «do espelho» desempenha a função de complemento oblíquo, ou de modificador do grupo verbal?

Muito obrigada.

Carolina Alves Estudante Coimbra, Portugal 5K

A frase «O Secretariado faz constar, pelo presente aviso, de que pretende contratar três funcionários» está correta?

Antonio Carlos Costa Filho Eletricista Bragança Paulista - São Paulo, Brasil 7K

No Brasil é muito comum usar expressões como: «De tanto que estudei, consegui ser aprovado»; «de tanto que apanhei da vida, aprendi a lição».

Entretanto, não consegui descobrir em livro nenhum se [primeiro] a expressão «de tanto que» pode ser considerada locução conjuntiva causal e se [segundo] seu uso é coloquial ou não.

Theo Firmo Artista São Paulo, Brasil 6K

Uma dúvida me assola: no Brasil, é muito estendido o uso da expressão «que nem» no lugar de como. Ex.: «Ele cozinha que nem o pai» / «o teclado se toca que nem piano». Há anos procuro entender a origem dessa expressão, pois me parece estranha e até mesmo incongruente. Na canção "Sebastiana", de Gal Costa (1969)[*], há a frase «(...) pulava que nem uma guariba». Mas em outras gravações se substitui a expressão por «que só», o que para mim soa mais lógico, no sentido de "como apenas". Seria esse o caminho etimológico da expressão? Existem registros históricos de maior importância? Por favor ajude-me a solucionar esse mistério!

[*] N. E. – "Sebastiana" é uma composição de Rodil Cavalcanti (1922-1968) e foi interpretada pela primeira vez, em 1953,  por Jackson do Pandeiro (1919-1982), com enorme êxito .

Sandra Santos Professora Porto, Portugal 77K

No exemplo, devemos escrever «no qual desenvolve», «onde desenvolve», «em que desenvolve»?

Ex.: Friedrich Froebel (1782-1852) funda os “jardins de infância” (1840), aplicando um novo método educacional, essencialmente antiformalista, onde desenvolve recursos didáticos também aplicáveis a crianças deficientes mentais, que ainda hoje se mantêm atuais.