DÚVIDAS

Os sufixos -ita e -ida
No que diz respeito ao uso de sufixos, gostaria de saber se há algum meio efetivo de determinar quando usar -ita ou -ida para construção de etnônimos. Me indago a respeito disso, pois lendo a bibliografia em geral, não encontro uma suposta regra minimamente geral que permita identificar o que busco. Para não deixar em abstrato, se por um lado alguns etnônimos como iemenita ou moabita apenas são registrados com -ita (nunca -ida) em dicionários e obras lexicográficas, outros casos como gassânida ou cáicida ocorrem paralelamente como gassanita ou caicita, respectivamente. Algumas não têm registro direto no português, mas ocorrem em obras neolatinas e castelhanas, como taglibita ou almoravita. Por fim, para outros, como merínida (dos Benamerim de Marrocos), somente há registro com -ida no VOLP da Academia Brasileira de Letras e demais obras léxicas de referência, embora esse exemplo final ocorra em obras mais antigas (fins do século XIX e início do XX, disponíveis parcialmente no Google) com sua variante merinita. Agradeço desde já.
A grafia de imuno-histoquímica
Gostaria de saber qual a forma correta de escrever a palavra "imuno-histoquímica". Surge da junção de duas palavras imuno e histoquímica. É um método laboratorial que em inglês se escreve immunohistochemistry. Podemos aplicar a mesma regra que recomendam para imunoemoterapia, num esclarecimento de 2008?  Resumindo, qual a forma correta de escrever este método: "imunohistoquímica", "imunoistoquímica" ou "imuno-histoquímica"? Grato, um grande bem-haja pelo que têm feito pela língua portuguesa.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa