Recomenda-se imuno-histoquímica.
Os registos dicionarísticos do termo em apreço são escassos, mas imunoistoquímica é forma registada no Dicionário Houaiss em 2001, antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Contudo, com a aplicação da norma de 1990, é de prever que se escreva com hífen – imuno-histoquímica –, seguindo o modelo de imuno-hematologia, grafia que se regista no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras.
Note-se que o critério seguido pelo Vocabulário Ortográfico do Português (Portal da Língua) é o de aplicar a hifenização dos prefixos também aos elementos (ou radicais) de composição:
«Os prefixos e radicais de composição (elementos não autónomos como mini- ou agro-) não são por princípio geral separados por meio de hífen das palavras a que se juntam: antirrevolucionário, megaconcerto, minissaia, socioeconómico, ultraligeiro. O hífen é usado após estes elementos quando: a palavra a que se juntam começa pela letra <h> [...]»
Também o vocabulário ortográfico da Infopédia indica que imuno- se escreve «com hífen antes de elemento começado por o ou h».
Quanto a "imunohistoquímica" é forma incorreta, porque, desde a Reforma Ortográfica de 1911 (secção III), se determina a impossibilidade do h medial entre letras vocálicas.