Há dias, disse a uma rapariga que se apresentou como Miriam: «Mas... não é um nome português!...» Eu só tentava saber por que teria esse nome... Eu não mostraria nenhuma admiração se se chamasse Mariana, Maria, Madalena ou Joaquina ou até Miquelina... Tenho ou não a compreensão da Ciberdúvidas e até algum comentário?
Muito obrigado.
Surgiu-me uma dúvida ao verificar a forma como foi criada a sigla do nome Universidade Mandume ya Ndemufayo (UMN). A letra inicial N em Ndemufayo marca apenas a nasalidade, como acontece com alguns nomes das línguas bantu...
Estará correcta esta sigla?
Gostaria de saber se a palavra "transecto" (antigo A.O.) perde o "c" e passa a transeto.
Obrigada
Eu gostaria de esclarecer qual a conotação atribuída à expressão «És bera a... »
Ressecar e ressequir são sinónimos? Pode usar-se um ou outro em qualquer situação ou não?
Obrigada.
É correto escrever «trata-se de sinais que indicam.....», ou tem sempre de se usar o plural «tratam-se de sinais.....»? Acrescento que, no contexto da frase, os referidos sinais eram mais de um. Mas será erro dizer «trata-se», uma vez que este termo é uma espécie de «este assunto diz respeito a....», ou «trata de...»?
Obrigada, se puderem ajudar!
Qual é mais correto: aceleração ou aceleramento?
O Ciberdúvidas disponibiliza diversos artigos sobre a regência do verbo chamar. Porém, não sinto que se tenha abordado suficientemente a questão que se prende com a forma passiva do verbo. Em português europeu, qual seria a construção mais natural:
(a) «O João é chamado Camões Júnior porque escreve belos poemas»;
(b) «O João é chamado de Camões Júnior porque escreve belos poemas»;
ou
(c) outra?
Gostaria de saber se deverei expressar [o anglicismo] cookies no feminino ou no masculino, encontrando-me na fase final da redação de uma dissertação de mestrado. Na minha expressão oral e verbal quotidiana sempre utilizei cookies no feminino. No entanto, tenho-me confrontado com várias referências bibliográficas que fazem referência ao termo cookies no masculino. A adensar ainda mais esta minha questão, tenho-me confrontado com dicionários que fazem referência ao termo cookie como um substantivo feminino e outros como um substantivo masculino.
Agradeço um esclarecimento claro quanto ao género deste substantivo, [na] língua portuguesa.
A expressão inglesa dog-whistle politics («política do apito do cão» – alusão ao som alto emitido por um apito, o qual só um cão consegue ouvir) é sobretudo usada nos EUA quando, na mensagem política, são empregados termos e conceitos aparentemente inócuos, mas potencialmente controversos, e que apenas uma porção (fação) do eleitorado compreende e identifica, deixando a maioria na ignorância ou com uma ideia muito diferente.
Por exemplo, a atual candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, diz que o seu adversário, Donald Trump, sobrevive à custa dessa prática política, referindo ainda que a dog-whistle politics não é solução para os problemas da América, e muito menos do mundo.
Considerando que política do apito do cão não seria entendível, pois não vigora (ainda) na linguagem corrente (nos países de língua inglesa, quando começou a ser usada há cerca de uma década, careceu de explicação por parte dos meios de comunicação social), pergunto: seria aceitável traduzir-se por «política demagógica», «política da demagogia» ou «demagogice política», ou talvez outra expressão que pudessem sugerir?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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