A grafia de indústria e industrial
Queria saber a razão de a palavra "indústria" ser acentuada, e "industrial" não.
A pronúncia de nevo(s)
Como devo pronunciar: /nevos/ ou /névos/?
Pastó ou afegão (língua do Afeganistão)
Como é que se chama, em português, a principal língua do Afeganistão? Costumo ver grafado em inglês «Pashto» ou «Pushtu». Segundo um americano que eu conheci, e que viveu um ano no Afeganistão, pronuncia-se na língua própria o que em português corresponderia a «pâ-chtô» (acentuado na última sílaba).
A pronúncia de príncipe e o uso de vós, de novo
Em primeiro lugar, desde já agradeço a resposta […]. Quanto à explicação que me foi dada, embora eu seja um ignorante nessa matéria, ela levanta-me dúvidas. Se o segundo "i" passou a "e" na fala por dissimilação e se manteve imutável na escrita, então porque é que vemos escrito "príncepe" e não "principe" em livros mais antigos, com cerca de cem anos ou até menos? Veja-se, por exemplo, o frontispício de qualquer volume da "Monarquia Lusitana". Mais explícito que isso é difícil. Não teria sido antes pelo contrário? Quanto à palavra "princesa", pode ter origem em francês, mas eu acho que seria mais lógico provir do latim, até porque é mais parecido com a forma portuguesa, mas isto já sou só eu a dar palpites, provavelmente errados. Havia um senhor que colocou há tempos uma questão acerca do uso de "vós" e de "vocês" e foi-lhe dito que ambas as formas eram correctas embora a segunda estivesse hoje mais vulgarizada. Eu não concordo e parece-me que qualquer pessoa que tenha alguns conhecimentos de gramática facilmente verificará que o uso de "vós" é o modo correcto porque o emprego de "você" e "vocês" constitui em si mesmo uma incoerência pelo facto de no singular se usar de modo formal e no plural de modo informal, isto sem falar no facto do uso de "vocês" implicar uma tremenda confusão de tempos e modos verbais. Assim sendo, gostaria que me forre explicado, se possível, qual a origem deste emprego e porque é que se diz que é tão correcto quanto o de "vós", embora eu não concorde. […]
O uso da forma “Eurosistema”
O Banco de Portugal e o Banco Central Europeu (BCE) utilizam a palavra "Eurosistema" para designar o conjunto dos bancos centrais da área do Euro (Banco de Portugal, Banco de España, Banque de France, Trapeza te Ellada, Banque Nationale de Belgique, etc.) mais o BCE. A expressão foi criada para distinguir do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) que integra também os outros bancos centrais da UE que não têm o Euro como moeda nacional. Pergunta: Eurosistema é palavra bem formada (euro+sistema)? Não seria preferível Eurossistema ou Euro-sistema? Devo ler /euro sistema/ ou /eurozistema/?
A analogia na flexão verbal
Várias realizações da língua portuguesa são explicadas pela analogia. Vejam-se exemplos em «teu» e «seu», que se formaram por analogia com «meu» e não seguiram a evolução directa a partir de ‘tuum’ e ‘suum’. Ora no pretérito imperfeito do indicativo (como, aliás, noutros tempos) do verbo dizemos «cantávamos» (não "cantavamos") e «cantáveis» (não "cantaveis") por analogia com as formas anteriores do mesmo tempo verbal. Porque não fazemos o mesmo no presente do conjuntivo: *Cântemos, *cânteis? Muito grato ficaria com a vossa amável resposta.
Divisão silábica com prefixo sub-
Por que «sub-» às vezes fica separado e outras não? Ex: «su-bli-me» e «sub-li-nhar». E outra: quando vem seguido de vogal separa-se dela ou não?
Ex: «sub-a-lu-gar» e «su-bor-di-nar».
Enfim, tenho dúvidas acerca do prefixo «sub-» com «l» e com vogais.
A variante "froco" (de floco)
Ao corrigir um exercício de ortografia, uma aluna mencionou que uma professora lhe disse que se usa a palavra "frocos" para referir «sorvete de "frocos"». A aluna não possui problemas de dicção e tampouco a professora. Agradeço a resposta à pergunta inusitada.
Dúvidas sobre ortografia e pronúncia dos sons
Tenho estas dúvidas: 1) "Im", "om" e "um", no final de palavras, são considerados dígrafos? Ex.: “Assim” – “bom” – “atum” 2) Em "polens", o “en” é dígrafo vocálico nasal ou encontro vocálico fonético? Obs.: Todas as paroxítonas terminadas em ditongo recebem acento. E em "pólen", o “en” é encontro vocálico fonético? 3) Quais os encontros vocálicos de “radiouvinte?” 4) Em "quando", há ditongo (“uã”) e dígrafo vocálico nasal (“an”) ao mesmo tempo? 5) Em "expressar", “xp” é encontro consonantal? 6) Em "plausível", quantos encontros vocálicos fonéticos existem? (“au”, “el”) 7) Em "prefixo", quantos encontros consonantais fonéticos existem? (“pr”, “x”)
As expressões «anda a roda» e «anda à roda» (sobre lotaria)
A propósito da lotaria, por esta época do Natal e Ano Novo, mas não só, tenho ouvido sempre a expressão «anda à roda». Sabido que o que «anda» é a roda da tômbola da Santa Casa da Misericórdia (não se tratando, portanto, de nada nem ninguém que ande à roda), não será, antes, «anda a roda» ( = a roda anda)?
