O Banco de Portugal e o Banco Central Europeu (BCE) utilizam a palavra "Eurosistema" para designar o conjunto dos bancos centrais da área do Euro (Banco de Portugal, Banco de España, Banque de France, Trapeza te Ellada, Banque Nationale de Belgique, etc.) mais o BCE. A expressão foi criada para distinguir do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) que integra também os outros bancos centrais da UE que não têm o Euro como moeda nacional.
Pergunta: Eurosistema é palavra bem formada (euro+sistema)? Não seria preferível Eurossistema ou Euro-sistema? Devo ler /euro sistema/ ou /eurozistema/?
Várias realizações da língua portuguesa são explicadas pela analogia. Vejam-se exemplos em «teu» e «seu», que se formaram por analogia com «meu» e não seguiram a evolução directa a partir de ‘tuum’ e ‘suum’. Ora no pretérito imperfeito do indicativo (como, aliás, noutros tempos) do verbo dizemos «cantávamos» (não "cantavamos") e «cantáveis» (não "cantaveis") por analogia com as formas anteriores do mesmo tempo verbal. Porque não fazemos o mesmo no presente do conjuntivo: *Cântemos, *cânteis?
Muito grato ficaria com a vossa amável resposta.
Por que «sub-» às vezes fica separado e outras não? Ex: «su-bli-me» e «sub-li-nhar». E outra: quando vem seguido de vogal separa-se dela ou não?
Ex: «sub-a-lu-gar» e «su-bor-di-nar».
Enfim, tenho dúvidas acerca do prefixo «sub-» com «l» e com vogais.
Ao corrigir um exercício de ortografia, uma aluna mencionou que uma professora lhe disse que se usa a palavra "frocos" para referir «sorvete de "frocos"».
A aluna não possui problemas de dicção e tampouco a professora.
Agradeço a resposta à pergunta inusitada.
Tenho estas dúvidas:
1) "Im", "om" e "um", no final de palavras, são considerados dígrafos?
Ex.: “Assim” – “bom” – “atum”
2) Em "polens", o “en” é dígrafo vocálico nasal ou encontro vocálico fonético?
Obs.: Todas as paroxítonas terminadas em ditongo recebem acento. E em "pólen", o “en” é encontro vocálico fonético?
3) Quais os encontros vocálicos de “radiouvinte?”
4) Em "quando", há ditongo (“uã”) e dígrafo vocálico nasal (“an”) ao mesmo tempo?
5) Em "expressar", “xp” é encontro consonantal?
6) Em "plausível", quantos encontros vocálicos fonéticos existem? (“au”, “el”)
7) Em "prefixo", quantos encontros consonantais fonéticos existem? (“pr”, “x”)
A propósito da lotaria, por esta época do Natal e Ano Novo, mas não só, tenho ouvido sempre a expressão «anda à roda». Sabido que o que «anda» é a roda da tômbola da Santa Casa da Misericórdia (não se tratando, portanto, de nada nem ninguém que ande à roda), não será, antes, «anda a roda» ( = a roda anda)?
Como dizer «Silêncio!» com uma onomatopeia?
No dicionário da Academia das Ciências de Lisboa apenas aparece "psiu", mas será que também se pode escrever "chiu" ou "xiu"?
Grata pela atenção.
Gostava de saber se existe alguma regra ortográfica na língua portuguesa que defina a utilização da letra o nas palavras em que se pronuncia como u, por exemplo: «bloco», «grão», «costumo», «foguete», «rodopiar»...
Obrigada.
Agradeço o favor de me informarem se há diferença de pronúncia entre:
– 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “vir” e
– 1.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo “ver”.
Por exemplo:
«Vimos de Guimarães e vimos o castelo.»
Obrigado.
A que se deve a diferença de pronunciação entre «aquele» e «frequentar»? É que eu lecciono um curso de Português para Estrangeiros e eles colocaram a questão da diferença de pronúncia do "-quen" e do "-que". Já fui ao dicionário e vi que provinham as duas do latim, mas confesso que não consigo explica-lhes a diferença.
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