Algumas consoantes da língua portuguesa são denominadas semiconsoantes, líquidas ou débeis (l e r). Ocupam frequentemente um lugar secundário em relação às outras consoantes. Exemplos: pre.ço e plá.ta.no.
Há palavras iniciadas pelas sequência de letras sub sem ligação ao prefixo sub-.
Neste caso, a divisão silábica é a seguinte: su.bli.me.
No caso de o prefixo sub- estar seguido de vogal, a divisão silábica é a seguinte: su.ba.lu.gar e su.bor.di.nar.
Se o prefixo sub- estiver seguido da consoante l, a divisão silábica será, por exemplo:
sub-lo-car.
Se o prefixo sub- estiver seguido da vibrante intensa r, devemos usar o hífen para que não haja dúvida na leitura. Exemplo: sub-rogar [sub rru gar].
De igual modo, para que a consoante b do prefixo sub- não se separe e forme nova sílaba, devemos escrever: sub-humano [sub u ma nu].
Poderíamos usar o hífen para marcar a separação silábica em casos como sublegenda e sublinhar, mas, de facto, as regras não prevêem o uso do hífen nestes casos. Só ao fazermos a translineação é que marcaremos a separação do prefixo sub- das outras sílabas.
Neste caso, a letra l não funciona como débil mas como inicial de sílaba.