Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Maria Viegas Professora Viseu, Portugal 2K

Qual a função sintática desempenhada pela palavra televisivas na seguinte expressão: «atriz de telenovelas e séries televisivas»?

Obrigada

Ana Fernandes Professora Braga, Portugal 3K

Na frase «algumas pessoas adaptam-se a essas alterações inevitáveis», o segmento «a essas alterações inevitáveis» é um complemento indireto ou oblíquo?

Gostaria que me esclarecessem esta dúvida.

Obrigada.

Hugo Rocha Estudante Portugal 5K

Qual é a forma correcta1?

«Como te der jeito» ou «como te dê jeito»?

Obrigado.

 

[1. O consulente escreve correcta, seguindo a ortografia em vigor até 2009 em Portugal. No quadro do Acordo Ortográfico de 1990, escreve-se correta.]

 

Armando Dias Reformado Lagos, Portugal 3K

Há dias, num artigo de jornal, tropecei na seguinte frase:

«Não há dia que passe sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos nos ponha o coração aos pulos. Nuns dias agarramo-nos ao mais ligeiro sinal positivo, noutros somos realistas: a economia deve garantir a Trump o seu segundo mandato.»

A minha dúvida: «... sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos nos ponha o coração aos pulos», ou, antes, «... sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos NÃO nos ponha o coração aos pulos» ?

Os meu agradecimentos.

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 5K

Na frase «Este livro pertence à estante vermelha», a expressão "à estante vermelha" desempenha a função sintática de complemento oblíquo? Ou complemento indireto? Vi um colega de trabalho considerar a última hipótese e fiquei na dúvida...

Continuamos a contar com o vosso excelente trabalho!

Maria Silva Professora Braga, Portugal 21K

Durante uma pesquisa acerca da subclasse dos advérbios, encontrei a seguinte explicação, dada no dia 1 de fevereiro de 2019, sobre os advérbios efetivamente, realmente e decerto: 'A subclasse dos advérbios efetivamente, realmente e decerto'. 

Considero que estes advérbios são de frase: 'Os advérbios de frase e os conectivos'.

Uma vez que as respostas foram dadas em anos diferentes (2010 e 2019), gostaria de saber se houve alterações, se alguma das explicações apresentadas não está correta, ou, estando as duas corretas, como poderemos distinguir as subclasses.

Desde já agradeço a atenção.

Anna Guedes Guia Porto, Portugal 4K

Gostava de saber que situações nos obrigam, necessariamente, ao uso do pronome relativo o qual (e suas flexões).

Já sei que quando temos uma preposição dissilábica antes do antecedente (como por exemplo durante, sobre, etc.) somos obrigados a usar o qual, mas excluindo estas situações, que outras há em que não possamos usar que e somos forçados a usar o qual?

Obrigada.

Carlos Cunha Estudante Minas Gerais , Brasil 5K

Na frase «Em que dia da semana, Joana foi às compras?», acredito que esteja errada a colocação da virgula, mas não entendo a norma. Alguém poderia explicar a razão pela qual não há vírgula entre «semana» e «Joana»?

Obrigado.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 3K

Para a pergunta «é que», deparei com a seguinte resposta do Ciberdúvidas:

«Rodrigo de Sá Nogueira, no seu Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Livraria Clássica Editora, Portugal), explica esse é que (ou foi que) por imitação do francês "c'est que…". E não lhe via, já nesse tempo, qualquer deselegância gramatical . Antes pelo contrário: "Trata-se de uma expressão radicada, consagrada pelo uso, e, diga-se de passagem, de muita expressividade." À luz da gramática portuguesa, R. Sá Nogueira justifica este tipo de construção como uma frase elíptica, que dá força e realce a uma determinada ideia ou informação. No exemplo apontado, a frase seria assim: "A escola recuou na sua proposta. Porque (é que) faltam os fundos necessários." E remete-nos para o que escreveu sobre o mesmo assunto o insuspeito Vasco Botelho de Amaral. Vem no Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português (Editorial Domingos Barreira, Porto, esgotadíssimo) e é a defesa mais acalorada que conheço da "espontaneidade e relevo expressivo" da partícula é que – um recurso estilístico comum, de resto, em clássicos como Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, ou Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro. A transposição da oralidade – propositada, por exemplo, no jornalismo radiofónico e de TV – para uma linguagem escorreita é que, algumas vezes, deixa muito a desejar…»

A minha dúvida recai sobre a explicação que dá para é que Epiphânio Dias na sua Syntaxe Histórica Portuguesa. Com base nela, é que resultaria da perda de concordância do verbo seguido do antecedente demonstrativo o acompanhado de oração relativa introduzida pela conjunção que: «Eu sou o que sei.», «Eu é que sei.»

Quem estaria com a razão, Epiphânio Dias ou Sá Nogueira?

Cumprimentos

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 2K

Devemos escrever «Isto é coetâneo com o intuito de fazer alguma coisa de belo» (p.ex.) ou «Isto é coetâneo do intuito de fazer alguma coisa de belo»? No fundo, a minha dúvida prende-se com a questão de saber se (e porquê) devemos escrever «coetâneo com» ou «coetâneo de».

Obrigado.