Começo por expressar os meus agradecimentos por todas as respostas e a ajuda linguística. É um trabalho excelente e muito útil. Parabéns.
Gostava de saber que preposição se usa com o verbo permitir: «permitir a alguém de fazer algo»?
Ex. O restaurante não permite aos clientes de fumar.
Antecipados agradecimentos pela resposta.
Gostaria de saber se é possível que o verbo combinar reja a preposição para seguida de infinitivo: «Combinamos para ir à praia»;«Quando é que combinamos para fazer um passeio?»
Sei que o verbo combinar pode reger a preposição para quando depois se menciona alguma expressão temporal: «combinamos para sexta-feira»; «combinamos para as quatro da tarde».
Mas poderia considerar-se para + infinitivo?
Desde já agradeço a atenção dispensada.
Como se classificaria a oração subordinada na frase «insistia para que eu me imaginasse sempre a voar»?
Uma professora considera tratar-se de uma oração subordinada adverbial final, uma vez que tem o para que, mas a meu ver a oração não tem valor de finalidade, parecendo-me antes uma oração substantiva completiva, visto que o verbo insistir não me parece poder ficar sozinho, exigindo uma oração que o complete.
Obrigada.
Se substituirmos o «a respeito de» e o sobre teremos objeto, ou continua sendo adjunto adverbial?
«A menina da qual estávamos falando chegou» (objeto?)
«Estávamos falando a respeito da menina.» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando sobre a menina» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando da menina» (objeto)
Fiz essa avaliação. Creio que esteja certa. Há um pouco de confusão entre adjunto adverbial e objeto indireto...
Obrigado a todos do Ciberdúvidas.
Gostaria de perguntar como classificariam quanto à função sintática o constituinte à direita do nome pergunta na frase «Para responder à pergunta sobre o sentido que a dada altura nos assalta.»
Será complemento do nome ou modificador?
Eu sempre tive dificuldade de precisar o sentido e possíveis sinônimos para esse justamente que está ali na frase [mais abaixo]. Muitas vezes, pego frases com quatro ou cinco ocorrências dele, mas me é difícil substituir por alguma coisa que não seja outro advérbio de modo — precisamente, exatamente. Mais do que isso, não sei bem qual é o sentido exato dessa palavra nesse uso: parece significar recuperar alguma coisa ao mesmo tempo em que se afirma que essa coisa corresponde, com precisão quase divina, àquilo que se procurava. Entendem o que quero dizer?
Caso entendam, lhes ocorre algum substituto?
«Diante dessa exigência, a ontologia da determinação tem duas principais alternativas: ela pode, justamente, afirmar que a determinação de um objeto é dada necessariamente por aquilo que ele é em si mesmo, independentemente de sua relação com outros objetos (e a pergunta se torna, então, qual é o fundamento de que ele seja em si mesmo aquilo que ele é), ou…».
Peço seu conselho e orientação sobre frases com a seguinte construção: «Ele defendeu a universidade alemã (,) também porque, durante o Terceiro Reich, havia vivido seu próprio fracasso» ou «Ela saiu de casa com o guarda-chuva (,) especialmente porque a mãe lhe pedira».
Não sei dizer se a colocação da vírgula é adequada neste contexto, em que aparece um adjunto adverbial logo antes da conjunção explicativa. Meu primeiro sentimento é o de colocá-la, mas antecedendo o advérbio.
Porém fica a dúvida: isso é correto? A que oração pertence esse adjunto? Será um modificador da conjunção?
Agradeço desde de já e parabenizo a equipe do site pelo belo trabalho!
Qual a função sintática desempenhada pela palavra televisivas na seguinte expressão: «atriz de telenovelas e séries televisivas»?
Obrigada
Na frase «algumas pessoas adaptam-se a essas alterações inevitáveis», o segmento «a essas alterações inevitáveis» é um complemento indireto ou oblíquo?
Gostaria que me esclarecessem esta dúvida.
Obrigada.
Qual é a forma correcta1?
«Como te der jeito» ou «como te dê jeito»?
Obrigado.
[1. O consulente escreve correcta, seguindo a ortografia em vigor até 2009 em Portugal. No quadro do Acordo Ortográfico de 1990, escreve-se correta.]
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