Quando queremos referir uma diferença num fuso horário, qual é a forma mais correta de o escrever?
(1) «Aqui, são seis horas menos que no Porto.»
ou:
(2) «Aqui são menos seis horas do que no Porto.»
(3) «Aqui são menos seis horas que no Porto.»
A minha dúvida eterna: que/ do que, existência ou não da vírgula, correta posição do advérbio menos.
Obrigada!
Seria possível que me esclarecessem acerca da função sintática do constituinte «satírica» na frase «opostamente às Cantigas de Amigo e de Amor, as de Escárnio e de Maldizer envolvem a temática satírica»?
Obrigado.
Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?
Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?
Agradeço a ajuda.
Seria correto classificar o vocábulo que no contexto abaixo como advérbio de exclusão equivalendo a só, somente?
«Não estuda outra coisa que geografia.»
Nos versos a seguir:
«Dois amigos numa aldeia
Viviam; – um a cantar;
O segundo, volta e meia,
Descontente, a suspirar.»
poderia comentar sobre o uso do infinitivo com a preposição a? Seriam classificadas como orações subordinadas? De que tipo? Teriam o mesmo valor do gerúndio cantando e suspirando?
Li, na Gramática de Napoleão M. Almeida, que o pronome se só pode indicar impessoalidade quando acompanha um verbo intransitivo, transitivo indireto, ou um transitivo direto cujo complemento é preposicionado (e.g.: Louva-se aos juízes).
Ele diz que, não preposicionando os objetos nos verbos trans. diretos, «elas [as palavras que têm essa função] forçosamente passariam a funcionar como sujeitos [i.e. a construção passaria a ser passiva]», e que construções como «Louva-se os juízes», onde o objeto não é preposicionado, seriam galicistas, por atribuírem ao pronome se a função reta.
Qual é o motivo do pronome se não poder indicar impessoalidade com os verbos transitivos diretos sem que o objeto destes seja preposicionado? E por que na construção «Passeia-se bem do Rio de Janeiro» o se não seria sujeito, ao passo que em «Louva-se os juízes» erroneamente se lhe atribuiria a função reta?
Obrigado.
«Às vezes, o verão pode ser demasiado quente, e "às outras vezes" pode chover demais»
«Às outras" não me parece correto. Não seria melhor " noutras vezes", "outras vezes", "outras?
Muito grata!
Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?
Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.
Obrigado.
No sentido de abrir caminho, ouvi algumas vezes a expressão «abrir alas». No entanto, não sei se será muito correto. Se o for, rege-se por alguma preposição?
Ou seja, na frase: «A temperatura estival parecia abrir alas para a multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Desconheço se faz ou não sentido, contudo, poderia substituir-se por: «A temperatura estival parecia abrir alas à multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Uma vez mais, quero reiterar os meus genuínos parabéns a toda a equipa que nos ajuda a aperfeiçoar este tão belo idioma de Camões.
Sei que o conjuntivo é usado com verbos de opinião na forma negativa, como «não acho que...». Mas também é possível usá-lo em perguntas?
Por exemplo, «Achas que ele fale português»?
Também gostaria de saber se é usado quando nos referimos ao passado. Por exemplo, «Achas que ele fosse a casa?», em vez de «Achas que ele foi a casa?».
Ou depende do grau da incerteza?
Muito obrigado.
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