Como se deve dizer «por descargo da sua consciência» ou por «descargo de sua consciência»?
Grato do vosso trabalho!
Navegando pelas versões em inglês da Wikipédia e Wikcionário, encontrei algo sobre a «quarta pessoa gramatical».:
Minha dúvida é: esse conceito, ele poderá ser aplicável em português? Poderemos assumir a existência do termo «quarta pessoa gramatical» em nosso idioma?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
É correto dizer «coisa na qual me lembro de que pensava»?
E é errado «coisa em que me lembro de que pensava»? Trata-se de um erro sintático ou eufónico?
E quanto a «coisa na qual me lembro que pensava?» É correta?
Muitíssimo obrigado.
Antes de mais, muito obrigada pela utilidade gigantesca desta página.
Uma vez que a palavra frio pode funcionar como adjetivo e nome, estou com dúvidas na construção desta frase comparativa:
Hoje está tanto/ tão frio como ontem.
Deve usar-se tão ou tanto? E será preferível utilizar quanto em vez de como?
Muito obrigada.
«Por mais bondoso que seja, ele não dá a camisa» pode-se dizer também assim «por mais bondoso, não dá a camisa»?
O site da Inteligência Artificial da Google (Gemini) diz que se pode "informalmente" e aparece na literatura. Que exemplos ?
Obrigado
Votos de bom trabalho para toda a equipa do Ciberdúvidas, que tanto nos ajudam!
Tenho uma dúvida quanto ao verbo sair. Procurei se o mesmo se rege por alguma preposição, porém, não encontrei.
Na frase:
«Ao chegar a Campanhã, Carla pegou na maleta e saiu ao exterior /ao cais.» (referindo-se a uma passageira de um comboio).
O uso desta contração a+o está correto? Ou deveria ter-se empregado a preposição para?
«Ao chegar a Campanhã, Carla pegou na maleta e saiu para o exterior/ para o cais.»
Para mim, que não sou portuguesa nativa, muitas normas gramaticais deste tão bonito idioma geram-me imensas dúvidas.
Agradeço a vossa resposta.
Venho por este meio tirar uma dúvida quanto à forma correta de escrever o verbo "dar" numa frase escrita que encontrei:
«Se tiveres que dar os passos certos, DÁ-OS convictamente.»
Nesta frase, "DÁ-OS" está bem escrito ou deveria ser "DÁ-LOS"?
Agradeço desde já, o vosso esclarecimento a esta questão com a respetiva explicação para o uso correto do verbo dar nesta frase!
Aproveito essa oportunidade para agradecer a toda a equipa do Ciberdúvidas o trabalho que têm desenvolvido incessantemente ao longo dos anos. A plataforma tornou-se um recurso mais que valioso para muitos seguidores da lusofonia e, sobretudo, permitam-me aqui uma nota, um meio de preservação e pesquisa de particularidades que destacam precisamente o português de Portugal, bastante e imerecidamente preterido hoje em dia em materiais didáticos estrangeiros e pela Internet fora.
Ao assunto.
1. Apareceu-me uma frase:
«[O sobrinho]… respondeu-me com o braço por cima dos meus ombros, cresceu quase meio metro a mais do que eu e tem gosto em sentir que nos protege (...)» (P., 18/08/24, por B.W.).
Embora eu tenha visto tal uso diversas vezes em edições precolendas portuguesas (Público, etc.), ouvido estar em plena circulação no português do Brasil e tenha sido o fenómeno registado em:
e 2. Infopedia – nos exemplos não verificados pelos editores e na descrição do verbete, sempre me deixa em dúvida a "convivência" das duas expressões, a meu ver, distintas: «qualquer coisa mais (do) que qualquer coisa» e «qualquer coisa a mais».
Na maioria esmagadora dos resultados que obtive ao pesquisar, a preposição a surgia na formação «a mais do que qualquer coisa», enquanto a regência verbal («... corresponde a mais do que metade...») ou nominal («referência/algo referente a mais do que...»), e não como parte da locução comparativa única. Ou, se ocorria «a mais», era seguida de um ponto final: «tantas vezes a mais»; «uns anos a mais»; «ficou com moedas a mais», etc. O mesmo acontecia a «a menos».
Se bem que isto não pareça apresentar uma agramaticalidade, se tanto, será que se precisa de a em «a mais do que» do exemplo exposto?
Em tese, podia (ou devia?) ser algo como: «...cresceu mais alto (do) que eu, ficou com meio metro a mais [ponto final]»?
Haverá cambiantes de acepção ou estilo tanto no contexto do português de Portugal como no âmbito brasileiro?
Obrigado.
Fiquei com dúvida na seguinte estrofe constante de um soneto de Camões:
«Eu cantarei de amor tão docemente,
Por huns termos em si tão concertados,
Que dous mil accidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.»
Minha dúvida é: como funciona a concordância do verbo fazer na frase? Por que Camões utilizou o verbo no singular?
Obrigado!
No artigo "Modificadores de frase: grupos sintáticos e orações", não estou a perceber a diferença dos dois últimos exemplos, os quais passo a transcrever:
«(20) «Talvez os compradores estivessem certos.» – modificador de frase
(21) «Nunca tanta pressa vi.» – modificador de grupo verbal»
Talvez não seria também, tal como nunca, um modificador de grupo verbal, dado que também não é demarcado por uma vírgula?
Muito obrigado!
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