Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Ana Pires estudante Porto, Portugal 17K

Como se faz a translineação da palavra ilha?

Obrigada

Marília Esteves Estudante Porto, Portugal 4K

No exame de Português de 9.º ano deste ano, Época Especial, a segunda pergunta do grupo IV pedia que se identificassem todas as frases em que o elemento sublinhado desempenhava a função sintática de sujeito. Era considerada correta a frase «Na escola, estuda-se muito o livro desse escritor.», com a expressão «o livro desse escritor» sublinhada. É inequívoca esta classificação ou poderíamos entender que o sujeito da frase é subentendido?

Obrigada.

Pedro Henrique Estudante Leme, Brasil 3K

Tenho uma dúvida que há muito tempo me incomoda. Tudo que desejo entender é se locução verbal possui algum complemento, seja objeto direto ou indireto. Como nesse exemplo bastante simples: «Eles estão procurando emprego». A palavra «emprego» seria considerada objeto direto da locução?

Daniel Marques Estudante São Paulo, Brasil 43K

Sempre fico em dúvida sobre o quão longe o verbo deve estar do "termo atrativo" para usar-se a ênclise. Vejam estes casos:

1. Ele afirmou que se usa assim. 2. Ele afirmou que isso se usa assim. 3. Ele afirmou que a próclise se usa assim. 4. Ele afirmou que a próclise sempre se usa assim. 5. Ele afirmou que em todos os casos a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem exceção, a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem absolutamente nenhuma exceção, a próclise sempre, sempre, se usa assim.

Os exemplos não estão muito bons, mas dá pra ilustrar a questão. Em qual desses pontos deve-se parar de usar a próclise e começar a usar a ênclise e porquê?

André Azevedo Estudante Barcelos, Portugal 5K

A minha pergunta prende-se com a hipótese de concordar certas palavras em número. Por exemplo, nesta frase: «Primeiro melhora-se as componentes individuais», deve o verbo melhorar ser escrito desta forma, ou assim: «melhoram-se», fazendo a concordância em número com o complemento direto?

Luís Branco Técnico de contabilidade Lisboa, Portugal 4K

No sítio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa li o seguinte título: «Rastreios sobre o cancro da pele e observação de sinais.» Parece-me que o "rastreios sobre" não será a forma mais correcta. Não será melhor dizer "Rastreios de cancro..."?

Leandro Peres Estudante Monteiro, Brasil 9K

Na frase em português «eu me sinto bem», o verbo é reflexivo, mas no inglês a frase fica assim: I feel good. A lógica no português é que neste caso a pessoa é praticante e vítima da ação ao mesmo tempo, mas no inglês não. Falando de uma maneira não gramatical, por que no português o verbo é reflexivo, e no inglês não? Por que existe a diferença na forma de pensar na ação (sentir) nessas duas línguas? A lógica não deveria ser a mesma?

Rodrigo Vasconcelos Advogado Belo Horizonte, Brasil 12K

O correto é dizer «deixei à Joana recado à Maria», ou «deixei com a Joana recado à Maria»?

Eu poderia dizer, simplesmente, que deixei recado à Maria, mas quero explicitar a quem incumbi de transmitir à Maria o recado que lhe deixei. Aqui, no Brasil, dizemos, comumente, «deixei com a Joana recado à Maria», mas acredito que esta forma não seja adequada à norma padrão do português, seja brasileiro, seja europeu, pois quem deixa algo o deixa a alguém, e não com alguém, salvo melhor juízo.

Procurei exemplos em corpos linguísticos (prefiro esta forma ao plural latino corpora: é tradução correta?) do português, mas encontro sempre «deixar recado a alguém», sem que se explicite a/com quem se deixou o recado a outrem.

Ana Monteiro Estudante Porto, Portugal 10K

Gostaria de saber qual a regência verbal do verbo roubar quando se indica a entidade roubada. Penso que haja uma diferença entre o português europeu (PE) e o português brasileiro (PB), no sentido de no PE a regência ser a e no PB a regência ser de.

Penso também que a é possível no PE, mas creio que com uma mudança de papel semântico, dando origem a uma frase distinta e com um foco diferente:

«Roubaram o doce ao menino.» — O menino foi vítima de um assalto (PE, impossível no PB).

«Roubaram o doce do menino.» — O menino foi vítima de um assalto (leitura PB), ou houve um assalto e foi levado o doce que pertencia ao menino –de Alvo para Fonte, talvez? – (leitura PE).

Obrigada pela atenção.

Elsa Guimarães Professora Bueu, Espanha 23K

Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos:

– A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA

– O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO

– O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO

Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)-

Muitíssimo obrigada.