Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Dina Neves Professora Oliveira do Hospital, Portugal 29K

Gostaria, antes de mais, de agradecer pela ajuda por vós prestada.

A dúvida que venho colocar prende-se com a regência do verbo «corresponder» e sobre o complemento que este exige, uma vez que, na minha opinião, seleciona complemento oblíquo (pela exigência da preposição «a»). No entanto, em determinadas situações («Não correspondeu às expectativas.»/«Não correspondia ao padrão feminino.»), eu posso pronominalizar as expressões («Não lhes correspondeu.»/«Não lhe correspondia.»)

Assim, a dúvida é: nestes contextos (em que podemos pronominalizar) devemos considerar complemento oblíquo, complemento indireto ou considerar ambas as respostas corretas?

 

Gustavo Ribeiro Estudante Aveiro, Portugal 5K

Na frase «Ninguém está isento de contribuir para melhorar o futuro do país.», a função sintática de predicativo do sujeito é desempenhada por «isento», «isento de contribuir» ou «isento de contribuir para melhorar o futuro»?

Maria Manuela Neves Casinha Nova Professora Portimão, Portugal 6K

Na frase «Fica sabendo que sou eu que guardo esta casa.», como se classifica a oração «que guardo esta casa»?

Anabela Costa Professora Velas - Ilha São Jorge - Açores, Portugal 4K

complemento oblíquo faz parte do predicado?

Obrigada.

Sofia Silva Professora Lisboa, Portugal 7K

Com as mudanças/retificações nas Metas Curriculares, acompanhadas pela publicação de muitas gramáticas, verifico não haver consenso quanto à inclusão do modificador no predicado. Daí a questão: o modificador (seja ele "do grupo verbal" ou "de frase", conforme terminologia anterior) integra ou não o predicado?

Obrigada pelo esclarecimento.

Luis Barroso Estudante Aveiro, Portugal 4K

«Os almoços no Ramalhete» – Sujeito; eram – verbo copulativo; eram sempre delicados e longos – Predicado; sempre delicados e longos –Predicativo do Sujeito. Está bem?

Obrigado.

Carlos Pinto Estudante S. João da Madeira, Portugal 2K

Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?

María Aparicio V. Estudante León, Espanha 12K

Gostaria de saber qual é em português a diferença entre o predicativo e o atributo, já que a distinção é diferente na minha língua materna, e não consigo compreendê-la.

Paulo Almeida Estudante São Paulo, Brasil 90K

Tenho sempre dúvida na utilização de vírgulas e o caso aqui é referente à virgula depois das conjunções e e mas.

Abaixo deixo alguns exemplos de frases que selecionei e que queria  ajuda  para entender se estão certas, ou não, e o porquê.

1 – «Nada prejudica mais uma apresentação do que o nervosismo. E, quando isso acontece, a melhor maneira é respirar fundo e confiar em si mesmo.»

2 – «Eu pediria que voltasse a ser quem era e recordasse tudo o que vivemos. Mas, mesmo assim, se isso não for possível, esqueça tudo o que passamos.»

3 –  «Ontem, Maria me contou uma história de amor inesquecível que ela viveu há alguns anos. Então penso comigo. E, se essa história de amor for realmente verdade, será que um dia poderei vivê-la?» (Aqui não vejo necessidade de vírgula antes de e. É errado numa oração ter vírgula depois de se ou caso?)

4 – «Podes ter imaginado um caminho incrível rumo a um destino excepcional. Mas, para levar as pessoas até lá, é necessário que faças a viagem parecer atraente.»

Nos exemplos acima, e e mas estão no início da oração. Sei que não é errado fazer isso, pois envolve uma questão de estilística, mas sei também que nesses casos eles poderiam estar em uma oração só. De qualquer forma, gostaria de saber se essas conjunções, exatamente do jeito que estão, têm a vírgula depois delas mal colocada.

Obrigado.

Zita Sequeira Professora Lisboa, Portugal 4K

Desde já o meu bem-haja por existirdes, pois sois de extrema importância.

Podereis, por favor, fazer a análise sintática dos elementos desta frase?

«Foi a poesia, antes da psicanálise, que nos tornou conscientes desta perturbante verdade existencial (...).»

Grata.