Na frase «O velho moleiro encontrou o frade no caminho», o complemento «no caminho» será um complemento oblíquo, ou um modificador?
Apesar das abonações citadas pela consultora Sara Mourato, em 27/2/2019, em que se omite o artigo definido, creio que ele deve ser obrigatório quando se nomeiam órgãos do corpo humano.
Dizemos, por exemplo: «o pâncreas produz insulina» (e não «pâncreas produz insulina»); «o coração batia forte» (e não «coração batia forte»); «o útero compõe o aparelho reprodutor feminino» (e não «útero compõe o aparelho reprodutor feminino»). Portanto também: «moléstia do pulmão», «ele sofre do coração», «tumor da próstata», «inflamação dos rins», sempre com o artigo.
Cordialmente.
Na expressão «momento libertário da juventude», a expressão «da juventude» exerce a função sintática de complemento de nome ou complemento do adjetivo?
Estou na dúvida, pois poderia ser um complemento do nome (na relação possuidor/tema). No entanto, também se pode dizer que é um complemento do adjetivo, pois surge depois de «libertário».
Gostaria de saber se, nas orações temporais com quando, só é possível utilizar o futuro do conjuntivo ou é também possível usar o presente do conjuntivo, por exemplo: «quando chegares, passa por cá». É também possível dizer «quando chegues, passa por cá», ou isto é incorreto?
Poderiam recomendar-me alguma gramática em que apareçam as conjunções temporais, concessivas, temporais etc. e o tempo verbal que tem de ser utilizado com cada uma delas?
Muito obrigada e parabéns pelo site!
Gostaria de saber se podemos colocar vírgula a seguir a um complemento direto, quando este inicia a frase, como por exemplo na seguinte frase: «O livro, deu-lhe ele.»
E poderá acontecer o mesmo com o complemento indireto?
Muito obrigada.
Na seguinte frase o uso de preposição a ou em antes de «altas horas» é obrigatório?
«Fotos de alta qualidade até mesmo altas horas da noite.»
«Fotos de alta qualidade até mesmo a altas horas da noite.»
Pergunto, porque acreditava que a elipse da preposição era permitida e recorrente em casos nos quais a circunstância adverbial fica clara pelo contexto, mas fui informada de uma regra que diz que o uso da preposição é obrigatório para evitar ambiguidade entre tempo contínuo e um período determinado de tempo. Essa regra procede e se aplica ao contexto acima?
Oiço cada vez mais a expressão «faz-me sentido» com a intenção de dizer algo como «penso que faz sentido». Creio que esta utilização não está correcta[*], pois «faz-me sentido» significaria que me teriam feito ou dito algo que me magoou, que me deixou "sentido".
Infelizmente, os meus conhecimentos de gramática e afins estão muito ferrugentos e não consigo justificar a minha opinião na totalidade. Será que me podem esclarecer?
Muito obrigado.
[* Manteve-se a grafia correcta, anterior à norma ortográfica em vigor.]
Como estudante universitário, decidi comprar dois exemplares de Alice no País das Maravilhas traduzidos por duas tradutoras diferentes. No seguimento da leitura destes livros, deparei-me com umas dúvidas relativas à pontuação.
Em primeiro lugar, está correta a frase «Alice começava a aborrecer-se imenso de estar sentada à beira-rio com a irmã, sem nada para fazer: espreitara uma ou duas vezes para o livro que a irmã lia, mas não tinha gravuras nem diálogos»? Está correcto o uso da preposição de, ao invés da preposição por, que, no meu ver, me parece ser mais correta? E o uso dos dois pontos?
Em segundo lugar, tendo por base a frase «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia, mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...», não seria mais correto reformulá-la da seguinte maneira: «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia. Mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...»?
As minhas dúvidas prendem-se, pois, com a pontuação, as preposições e os sinais de pontuação que acompanham a conjunção mas.
Grato pela atenção.
Gostaria de saber, no âmbito da regência do particípio passado ou adjetivo fascinado, como se deve dizer: «estou fascinado com ela», ou «estou fascinado por ela»?
Estão as duas formas de expressão corretas ou estão ambas erradas?
Desde já, muito obrigado pela atenção.
Recentemente vejo vários filmes serem promovidos como tendo sido «nomeados "a óscares"». Não deveria ser «nomeados para óscares»?
Qual destas frases está correta?
«Os filmes Roma e A Favorita foram nomeados para dez óscares.»
«Os filmes Roma e A Favorita foram nomeados a dez óscares.»
Muito obrigado.
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