Na frase «Aquelas são as mesmas», a palavra «as» é determinante ou pronome?
Na oração «Ele viveu infeliz», «infeliz» é predicativo do sujeito? Mesmo que o verbo viver não seja copulativo?
Obrigada desde já.
Diz-se «abrir fogo contra» ou «abrir fogo sobre»?
Obrigado.
Quanto à resposta dada à consulta de Fernando Gaspar, em 30/9/2019, inclino-me a ficar com a impressão do consulente, em detrimento do parecer da consultora.
Se não, vejamos: o pronome o, a meu juízo, deve retomar um termo ou uma oração já referida, mas a oração já referida, no caso em tela, é «a irritação ditava-lhe uma violenta resposta», e não «dar uma violenta resposta» (a análise se deve fazer com o que está escrito, e não com ilações; do contrário, cada um poderia ter a sua e usar o pronome que lhe interessasse). Assim sendo, é impossível a substituição por causa do risco de ilogicidade. A forma lha se impõe, então; sendo a o pronome vicário de «violenta resposta».
Distração de Júlio Diniz.
A frase «Que dia é hoje?» é uma interrogativa direta. A frase «Veja que dia é hoje» é uma interrogativa indireta.
E a frase «Você pode ver que dia é hoje?» se enquadra em direta ou indireta? Por quê?
A minha dúvida está relacionada com a expressão «não me diga que...», e saber se o seu uso pressupõe uma dúvida (ou uma questão).
Se escrevo «não me diga que o acontecimento X teve lugar. (ponto final)», é correto (e habitual) pressupor que se está a questionar o acontecimento X?
Assim sendo, é legítimo afirmar que nem todas as questões têm necessariamente de terminar com um ponto de interrogação?
Desde já, obrigado.
Como tradutora, deparo-me muitas vezes com a estrutura "nome singular+nome plural" no inglês, como ad formats e bid adjustments.
Nesta pergunta relacionada, vocês mencionam "nomes contáveis e não contáveis". No entanto, não é explicado se a utilização de singular em vez de plural no segundo nome é efetivamente um erro gramatical na tradução.Ou seja:
1) "formatos de anúnciO" está incorreto em termos gramaticais? É obrigatório ser "formatos de anúnciOS", uma vez que "anúncios" é um nome contável neste contexto?
2) O mesmo se aplica a "ajustes de lance". "de lancE" ou "de lancES"? É obrigatório usar plural se o nome for contável? A utilização do singular é incorreta gramaticalmente?
A resposta dada na outra pergunta indica que os exemplos «máquina» e «refrigerante» "podem flexionar no plural", o que me pode levar a crer que não há uma obrigatoriedade em usar a estrutura "nome plural+preposição+nome plural" quando os dois nomes são contáveis.
Obrigada por esclarecerem esta questão.
No âmbito da gestão, encontro com bastante frequência a palavra "calculativo" associada ao modelo de Meyer e Allen, nas traduções para português. No entanto, fico com dúvidas se, na realidade, esta palavra existe em português, ou se é mais uma tentativa de tradução forçada de um termo estrangeiro, e se não seria mais apropriado utilizar-se o termo "calculista".
Quanto à dúvida apresentada pela consulente Sílvia Pereira, em 25/9/2019, penso que talvez seja mais esclarecedor analisar a frase da seguinte forma: «Ele sabe o (=isso) de que fala». Assim sendo, «do (o de que) se fala» é oração subordinada substantiva direta; e «de que se fala» oração adjetiva restritiva, que está embutida na primeira.
As minhas questões estão relacionadas com a subsequente frase:
«Ela falaz é tão quanto a Ilusão.»
Nesta frase, cuja ordem está invertida por motivos estilísticos, deverei manter o advérbio tão, o qual é usado em lugar de tanto antes de adjetivos e de advérbios, tendo em vista a ordem natural da frase «ela é tão falaz quanto a Ilusão», ou deverei mudar o tão para tanto por não se seguir um adjetivo ou um advérbio?
E, por igual nesta frase, deverei manter o quanto ou posso alterá-lo para quão, uma vez que está implícito um adjetivo, sendo «ela falaz é tão quão a Ilusão» equivalente a «ela falaz é tão quão (falaz é a) Ilusão»?
Obrigado desde já pela atenção.
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