Sabemos que o modo subjuntivo é usado com mais frequência acompanhado de algumas conjunções ou expressões impessoais. Mas ele também é o modo usado para indicar incerteza/possibilidade.
No caso a seguir, a frase indica incerteza/possibilidade, mas não há conjunção. Qual é a melhor forma de conjugar o verbo aguardar? «Aguardem» ou «aguardam»? O uso do subjuntivo, neste caso, é aceitável?
Não importa quais desafios nos aguardem, teremos força para enfrentá-los. / Não importa quais desafios nos aguardam, teremos força para enfrentá-los.
Na frase «Poucas pessoas me compreendem tão bem quanto tu», podemos substituir o quantificador existencial poucas, por outros quantificadores existenciais como várias, algumas, mantendo o mesmo sentido?
Obrigada.
Na frase «as explicações sobre as escolhas dos textos podem ser encontradas no prefácio do livro», a modalidade associada é epistémica com valor de possibilidade ou de certeza?
Obrigada.
Relativamente a este famoso percurso madeirense, pedia-vos que me esclarecessem se devemos escrever "Levada do Norte" ou "levada do Norte", ou seja, refiro-me apenas à grafia de "levada".
Obrigado.
Perguntava-vos se entre as frases abaixo existem diferenças de sentido:
«Aquele trabalho era bem mal pago.»
«Aquele trabalho era muito mal pago.»
Obrigado.
Volta e meia, me deparo com construções sintáticas encabeçadas pela preposição "a" como a do exemplo que segue : "A depender da palavra, até a leitura pode ser complicada."
A meu ver, o valor semântico da referida preposição neste contexto seria aproximado ao do valor expresso por uma conjunção conformativa. Assim, equivaleria a dizer: conforme o tipo de palavra usada, até a leitura pode ser complicada. Ante isso, por gentileza , peço, se possível for, um esclarecimento sobre o fato.
Estou mesmo certo ou me equivoco?
Desde já grato pelo apoio de sempre.
Há muito que às vezes me deparo com enumerações em que não me parece confortável dar aos termos o mesmo tratamento no que diz respeito ao uso dos artigos. Peço licença de dar um exemplo bastante simplório para mostrar o que gera minha dúvida:
«Ontem, não dormi, fui incomodado por mosquitos, aranhas e uma barata.»
No exemplo, mosquitos e aranhas não recebem artigo nem definido nem indefinido. Já barata, essa, sim, recebe o indefinido. Nenhuma outra redação me parece satisfatória nesse tipo de situação, pois se disser «por uns mosquitos, por umas aranhas e por uma barata» fico com a impressão de diminuir a vagueza quanto a mosquitos e aranhas. Se disser «por mosquitos, aranhas e barata», pensando bem, não encontro problemas maiores, embora sinta (talvez por cacoete) a falta do artigo indefinido diante do único item no singular.
Assim, tomo a liberdade de perguntar qual seria a melhor solução em casos assim de acordo com um estilo de escrever atento ao paralelismo nas construções.
Muito obrigado desde já!
Gostaria de saber qual o termo correto, em português, para designar o prato espanhol: "paella", "paelha" ou nenhum deles?
Obrigada.
Venho ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa para perguntar a origem da palavra carrascal.
A minha família detém uma pequena produção de azeite no interior do país, distrito da Guarda. O meu avô sempre intitulou o olival de carrascal. Não sei o motivo, pode estar relacionado com a qualidade de oliveiras (carrasquenha) predominante no olival e por toda Beira Alta/Interior.
Estou a desenvolver a identidade/rótulo para o azeite no âmbito de projeto de mestrado e gostava de saber a origem para fundamentar a proposta.
Obrigada.
Embora já tenha lido as respostas dadas às questões colocadas sobre as palavras mês, semana, dia, e hora serem ou não nomes coletivos, continuo a ter dúvidas.
Não entendo a razão para se olhar para a definição das mesmas como partes de um todo e não como conjuntos. Além disso, não me parece correto que um conjunto com um número definido de elementos idênticos, como "semana", não seja considerado um nome coletivo.
Agradeço a atenção dada a esta mensagem e todos os esclarecimentos prestados pelo Ciberdúvidas de que tenho beneficiado ao longo de anos.
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