Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Eric Iago Simões Bacharel em Direito Petrolina, Brasil 2K

Estudando espanhol, deparo-me com a construção normativa «me lavé las manos», e ainda, lendo Machado de Assis, deparo-me com a construção «Escobar apertou-me as mãos». Interessante que, no dia a dia, fala-se «apertou (as) minhas mãos» ou «beijou (o) meu rosto», mas então, por causa da construção típica da língua espanhola (sendo ela a norma padrão) e do uso dessa construção na literatura portuguesa, comecei a perceber que também se fala «apertou-me as mãos» ou «beijou-me o rosto» no dia a dia.

Por isso, indago sobre essa construção na língua portuguesa e seus aspectos normativos: é possível? É padrão? Ou ainda, qual é a diferença entre «apertou (a) minha mão» e «apertou-me a mão»?

Agradeço antecipadamente a resposta.

Daniel Medina Tradutor Granada, Espanha 2K

[...] Queria perguntar se o termo «luzes do norte» é um calco do inglês, ou se realmente o usam como sinónimo para "aurora boreal".

Muito obrigado.

Sérgio Costa Tradutor Lisboa, Portugal 2K

Sobre a gramaticalidade da expressão «tão único», encontrei uma resposta no Ciberdúvidas que considera a expressão um "disparate". Não me parece que esta interpretação se ajuste aos dias de hoje e à evolução do adjetivo no nosso idioma e não só: por exemplo, em inglês, tornaram-se comuns expressões como "so unique" (sobre a evolução da palavra em inglês).

Se consultarmos os principais dicionários portugueses, vemos que o significado de único já não se resume ao valor absoluto. Constata-se que único também pode significar «excecional», «superior aos outros», «especial», «incomum», etc. Ora, a partir do momento em que admitimos estes significados para único, parece-me que também temos de admitir, pelo menos em contextos "criativos", expressões como "tão único" ("tão especial", "tão superior aos outros", etc.). A comprovar esta tendência, uma rápida pesquisa na Web encontra mais de 100 mil ocorrências de "tão único", designadamente em inúmeras publicações, como livros, revistas, etc. Neste sentido, gostaria de conhecer a vossa opinião atual sobre o tema, agradecendo desde já a atenção.

Dulce Sá Silva Professora Lisboa, PT 4K

Qual a diferença entre flexibilidade e flexibilização?

Vasyl Tsanko Músico Aveiro, Portugal 6K

Gostaria de saber qual a melhor maneira de dizer:

1) ir/ficar com as mãos a abanar;

2) ir/ficar de mãos a abanar.

Obrigado.

Sérgio José Mira Seco Gestor Beja, Portugal 4K

Fundilhar é um verbo da família de fundura (nome)?

Obrigado.

Nachingolo Inacio Agente de tráfego Luanda, Angola 5K

O que significa «acção depurativa no organismo»?

Janaina Andrade Estudante São José dos Pinhais., Brasil 4K

Na manchete do jornal Gazeta do Povo leio: «5 toneladas de alimentos vencidos e adulterados são apreendidos em Santa Felicidade».

Nessa manchete, qual a concordância verbal de apreender? E, caso fosse alterado o verbo por apreendidas, qual seria a explicação dessa mudança em relação à concordância verbal?

Henrique Carmona da Mota Médico Coimbra, Portugal 5K

Qual a diferença entre obrigação e obrigatoriedade?

Hugo Madeira Serviços técnicos Lisboa, Portugal 4K

Em conversa com pessoas de diversos pontos do país reparei que existem várias formas de chamar às divisões de uma casa e também alguns elementos. O mais que mais me chama a atenção é a «casa de banho» que também recebe o nome «quarto de banho». Já no Brasil usam banheiro ou privada. E também o lavabo, que seria mais pequeno apenas com lavatório e sanita, ou caso se tratasse de instalações públicas, embora exista sempre uma pressão muito grande para a utilização de anglicismos como w. c. O mesmo acontece com walk-in closet, para o qual não conheço tradução. Por outro lado também fui confrontado com a utilização de «casa de jantar» para denominar a «sala de jantar», no entanto também encontrei «casa de jantar» para representar um móvel da sala onde se guardam as louças. Existem formas mais e menos corretas de chamar estes espaços?