"Prelectivo" está correcto como adjectivação de prelecção? Se não, qual é o termo correcto?
No romance de Aquilino Ribeiro A Via Sinuosa, edição da Livraria Bertrand de 1960, surgiu-me a palavra "àlacremente", com esta grafia; a minha dúvida é se é esta a forma correcta de formar o advérbio de modo. Esta palavra não aparece no dicionário da Priberam.
Obrigado.
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.
Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?
Se em frases como:
«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»
«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»
A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.
«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»
«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.
Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.
Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
[...] Gostaria de saber o que é mais correto: se escrever-se conforme se diz, ou não usar a contração/apóstrofe no caso que a seguir descrevo.
É só correto escrever «em declarações a O Alcoa» (o nome do nosso jornal tem o determinante, assim como O Jogo, A Bola), ou se pode-se refletir a oralidade na escrita e escrever "em declarações a'O Alcoa?
Muito grata!
O Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa «determina legalmente a ortografia da língua portuguesa», e é igualmente o «recurso oficial de referência para a escrita do português». Da mesma forma, o seu Vocabulário Toponímico tem também essas funções. A minha questão é se a grafia dos topónimos estrangeiros incluídos no referido Vocabulário Toponímico se torna assim obrigatória e exclusiva, não permitindo grafias alternativas, mesmo quando estas estão consagradas pelo uso. O caso mais atual é o termo Listenstaine, em contraposição com "Lichtenstein".
O ponto utilizado na abreviatura de uma palavra é dispensado quando a palavra abreviada termina uma frase, servindo o ponto final da frase para abreviar essa mesma palavra. Em resposta a pergunta anterior, ficou claro que o mesmo não se passa se a frase terminar com um outro sinal de pontuação diferente. No entanto, é comum ver-se o uso da abreviatura de "observações" normalmente seguida de dois pontos, sem o ponto da abreviatura da palavra [Obs:]. Isto é aceitável?
Gostaria de saber se há algum documento que comente que a manutenção do h em Bahia foi uma reivindicação dos baianos, conforme o escrito [na resposta "Bahia e baía: porquê?].
É certo e sabido, a partir das vossas respostas, que se escreve «Península Ibérica», com maiúsculas iniciais. E «Península Itálica», também? É que seria estranhíssimo lermos num mesmo parágrafo, como acabo de ler, «Península Ibérica» e «península itálica»...
Obrigado, desde já.
Estou a fazer uma investigação sobre um fruto exótico originário da América tropical e subtropical. A minha dúvida é se em português o correto é utilizar "pitaia" ou "pitaya".
Obrigada.
Gostaria de saber como os símbolos de €, £, e $ devem ser escritos – antes ou depois do número – na linguagem padrão da língua portuguesa. Por vezes, percebo que o euro se encontra à direita do valor, como em «30 €». Como não me refiro às outras moedas com tanta frequência, surgiu a dúvida de como escrevê-las corretamente. Alguém sabe?
Grata desde já.
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