Está correta a vírgula inserida após «livros» no trecho abaixo, retirado de uma página sobre direito?
«Cópia de Livros — A disputa travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta da legalidade de cópias de livros, é um dos assuntos que está no palco de debates de peso de Migalhas.»
Estando correta a vírgula, por acaso o trecho «... travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta de cópias de livros» seria uma oração subordinada adjetiva restritiva?
Sendo este o caso, é possível inserir vírgula ao final de orações desse gênero quando elas têm tamanho significativo?
Agradeço imensamente o auxílio.
Eu «dava de barato» que "epistaxis" se escrevia assim, mais acento, menos acento. Agora, «as fontes» apresentam epistaxe e Ciberdúvidas não se manifesta. Como optar?
Obrigada.
Pelo que estudei, vai crase nas especificações de horas. Ex.: «às 5 horas», «às 10h30».
A minha dúvida é: porque na frase de cima vai crase e na de baixo não?
«A reunião vai das cinco às seis horas.»
«A reunião vai durar de cinco a seis horas.»
Gostaria de obter informações sobre as palavras comummente e connosco.
Pelo que sei e aprendi, a letra m só é usada antes das consoantes nos casos de serem p ou b. Se estou correcto, porque se escreve então comummente (comum + mente), e o m não passa a n e escreve-se "comunmente", como acontece com a palavra connosco (com + nosco), que, seguindo o critério da primeira, poderia ser "comnosco"?
Creio que, de qualquer das formas, as palavras teriam um fonema igual.
Agradeço resposta cuidada.
Obrigado.
Gostaria de saber se a frase seguinte está correcta: «As chamas, depressa, se alastraram.»
Obrigada pela ajuda.
Quantas letras e quantos fonemas tem a palavra reencontrassem?
Gostaria de saber sobre a influência do occitano, conhecido também pela denominação de provençal, na língua portuguesa.
(1) Li, recentemente, que a representação do som [ɲ], grafado através da seqüencia de um “n” seguido de um “h”, presente, por exemplo, em palavras como manhã, conhecer e espanhol, possui origem provençal. Como se transmitiu tal influência?
(2) A lírica medieval galaico-portuguesa bebeu, em grande parte, nas águas da tradição dos trovadores medievais do Sul da França, por quê? Quais foram os transmissores dessa herança?
(3) Gostaria, igualmente, de saber exemplos de palavras portuguesas que têm origem nesse conjunto de dialectos que formam o occitano.
Desde já muito agradeço todas as informações a mim concedidas.
Por que razão a letra z tem vindo a ser substituída pela letra s, tanto em apelidos ("Queiroz"/Queirós) como noutros casos ("Espozende"/Esposende)?
«[...] nem pode deixar de se hipotizar [...] que a causa de morte nada tenha a ver com um confronto físico ainda que este confronto tenha ocorrido (nada se sabe sobre o eventual desenrolar do confronto, e trata-se de uma morte compatível com uma queda de pequena altura), nem pode deixar de se encarar como possível (tão possível como a hipótese relatada na acusação) a do envolvimento do marido da Arguida nos factos» (Acórdão do Tribunal de Relação de Guimarães).
«Poderá assim hipotizar-se a questão de os factos denunciados estarem relacionados com o exercício da função que o mesmo assistente aduz exercer» (Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça).
No meio jurídico a palavra "hipotizar" é muito utilizada. A psicologia parece que também não se inibe de aplicá-la. Os vários dicionários que pesquisei (Academia das Ciências, Houaiss, Verbo, etc.) não a referem. Estrangeirismo? Neologismo? Ou coisa de advogados e juízes?
Uso em linguagem técnica os termos inervar/inervação para denominar a relação de um nervo com um órgão ou tecido, em geral referindo-me a um músculo (por exemplo, o músculo bíceps do braço é inervado pelo nervo músculo-cutâneo). Quando o músculo é privado de seu nervo motor posso dizer "desinervar", "desnervar" ou "desenervar"? Há uma forma preferencial?
E quando ocorre a recuperação do nervo, direi "renervar"? "Reenervar"? "Reinervar"?
Desde já agradeço.
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