Como é que se distinguem a nível de pronúncia e fonética as palavras intersectar e interceptar?
Já foi analisada a questão do plural de "nu proprietário". Tenho outras duas dúvidas, quanto à mesma expressão:
a) qual o feminino?
b) há hífen entre as duas palavras?
Pode-se abreviar a palavra arquipélago? Se sim, como se escreve?
O nome "Ataulfo" escreve-se sem acento, ou "Ataúlfo" (com acento)?
Gostaria de saber como devemos classificar a palavra alcançou quanto à acentuação.
Em economia existe o conceito de "desi(e)conomias" (quando um acréscimo na produção aumenta o seu custo médio), contudo, tenho muitas dúvidas quanto à forma correcta como se escreve.
Agradecia imenso o vosso esclarecimento.
Ao consultar um livro sobre teatro, deparei-me com a palavra sianalética. Não consegui, nas minhas pesquisas, encontrar uma definição para este termo. Peço, pois, a vossa ajuda.
Obrigada.
«Função do figurino
[...] O corpo sempre é socializado pelos ornamentos ou pelos efeitos de disfarce ou ocultação, sempre caracterizado por um conjunto de índices sobre idade, sexo, a profissão ou classe social. Essa função sianalética do figurino é substituída por um jogo duplo: no interior do sistema da encenação, como uma série de signos ligados entre si por um sistema de figurinos mais ou menos coerente; no exterior da cena, como referência ao nosso mundo, onde os figurinos também têm um sentido.[...]» PAVIS, Pratice, 1947 — Dicionário do Teatro; tradução para língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira — São Paulo: Perspectiva, 2005 (p. 169).
Gostaria de saber como se classificam as frases complexas cujas orações se repartem pela introdução do discurso directo e o discurso directo propriamente dito. Exemplo:
«Quando o José abriu a caixa disse:
— É para mim!»
Atentando na frase/oração introdutória, se a 1.ª oração é facilmente classificável (subordinada adverbial temporal), já a segunda, ao reduzir-se apenas ao verbo declarativo «disse», suscita algumas dúvidas, pois um dos constituintes fundamentais deste verbo — o complemento directo (CD) — é enformado pela frase simples já em discurso directo. Assim, poderá «disse» ser considerado por si só oração subordinante ou, pelo contrário, e como está em falta um dos elementos essenciais por ele pedido, não poderá de modo algum sê-lo? Caso não possa considerar-se como oração principal, como classificá-lo? E a oração subordinada adverbial continua a sê-lo?
Quanto à frase já em discurso directo («É para mim!»), devemos classificá-la como frase simples (porque o é por si só), ou, sabendo nós que se trata do CD do verbo declarativo antecedente, devemos analisá-la na sua forma de discurso indirecto e classificá-la como oração subordinada completiva?
O mesmo para «Penso — disse meu pai — que te darás melhor em letras»: «disse meu pai» — frase simples, ou, convertendo toda a frase para o discurso indire{#c!}to («O meu pai disse que pensava que me daria melhor em letras»), oração subordinante?
Já agora, aproveito para colocar a mesma questão em relação a frases complexas na interrogativa. Exemplo: «Será que expulsá-lo da aula foi bem pensado?»
Espero ter sido clara na exposição da dúvida.
Obrigada.
Gostaria de saber qual destas palavras é formada por justaposição:
malfeitor
hipertensão
Monsanto
contradizer
Uma amiga usa com alguma frequência a palavra "espapassar", tendo-nos surgido a dúvida sobre se se escreve assim ou "espapaçar".
Uma pesquisa na Internet não me esclareceu, pelo que lhes fico muito grato se me informarem do seguinte:
(i) As duas palavras homófonas existem?
(ii) E, nessa hipótese, qual o significado de cada uma?
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