Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Luísa de Azevedo Gomes Secretária São Paulo, Brasil 9K

O Acordo Ortográfico menciona como exemplos, no item 4.º, Base X, da acentuação das vogais tónicas/tônicas grafadas com I e U, as palavras cheiinha e saiinha como palavras que não levarão mais acento. Perguntas:

a) essas palavras tinham acento?

b) no Brasil não consegui encontrar ocorrências com acento; em Portugal usava-se o acento, grafando-se "cheiínha", "saiínha"?

c) no Brasil, a regra antes do Acordo (ver Celso Cunha e Lindley Cintra, p. 71) dizia que se esse I ou U tônico, sozinho na sílaba, fosse seguido de nh, não deveria ser acentuado. Não é o caso de "cheiínha" e "saiínha"?

Agradeço sua atenção.

Cidália da Silva Gutiérrez Estudante Madrid, Espanha 4K

Em Portugal, usa-se muito o advérbio donde? Quais são as acepções mais usadas? Não se preferem sinónimos?

Aí vão os meus sinceros agradecimentos pela atenção de sempre!

João Henrique Ribeiro Valente Estudante Braga, Portugal 4K

Como é que se distinguem a nível de pronúncia e fonética as palavras intersectar e interceptar?

Raul de Mello Franco Jr. Professor Araraquara, São Paulo, Brasil 13K

Já foi analisada a questão do plural de "nu proprietário". Tenho outras duas dúvidas, quanto à mesma expressão:

a) qual o feminino?

b) há hífen entre as duas palavras?

Aida Félix Professora do 1.º ciclo Peniche, Portugal 7K

Pode-se abreviar a palavra arquipélago? Se sim, como se escreve?

Valmir Alves de Santana Bancário (aposentado) Brasil, Salvador 3K

O nome "Ataulfo" escreve-se sem acento, ou "Ataúlfo" (com acento)?

Susana Fetal Professora Porto de Mós, Portugal 4K

Gostaria de saber como devemos classificar a palavra alcançou quanto à acentuação.

Raquel Meneses Professora Paredes, Portugal 4K

Em economia existe o conceito de "desi(e)conomias" (quando um acréscimo na produção aumenta o seu custo médio), contudo, tenho muitas dúvidas quanto à forma correcta como se escreve.

Agradecia imenso o vosso esclarecimento.

Maria Pinto Professora Porto, Portugal 7K

Ao consultar um livro sobre teatro, deparei-me com a palavra sianalética. Não consegui, nas minhas pesquisas, encontrar uma definição para este termo. Peço, pois, a vossa ajuda.

Obrigada.

«Função do figurino

[...] O corpo sempre é socializado pelos ornamentos ou pelos efeitos de disfarce ou ocultação, sempre caracterizado por um conjunto de índices sobre idade, sexo, a profissão ou classe social. Essa função sianalética do figurino é substituída por um jogo duplo: no interior do sistema da encenação, como uma série de signos ligados entre si por um sistema de figurinos mais ou menos coerente; no exterior da cena, como referência ao nosso mundo, onde os figurinos também têm um sentido.[...]» PAVIS, Pratice, 1947 — Dicionário do Teatro; tradução para língua portuguesa sob a direção de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira — São Paulo: Perspectiva, 2005 (p. 169).

Diana Oliveira Estudante Braga, Portugal 8K

Gostaria de saber como se classificam as frases complexas cujas orações se repartem pela introdução do discurso directo e o discurso directo propriamente dito. Exemplo:

«Quando o José abriu a caixa disse:
— É para mim!»

Atentando na frase/oração introdutória, se a 1.ª oração é facilmente classificável (subordinada adverbial temporal), já a segunda, ao reduzir-se apenas ao verbo declarativo «disse», suscita algumas dúvidas, pois um dos constituintes fundamentais deste verbo — o complemento directo (CD) — é enformado pela frase simples já em discurso directo. Assim, poderá «disse» ser considerado por si só oração subordinante ou, pelo contrário, e como está em falta um dos elementos essenciais por ele pedido, não poderá de modo algum sê-lo? Caso não possa considerar-se como oração principal, como classificá-lo? E a oração subordinada adverbial continua a sê-lo?

Quanto à frase já em discurso directo («É para mim!»), devemos classificá-la como frase simples (porque o é por si só), ou, sabendo nós que se trata do CD do verbo declarativo antecedente, devemos analisá-la na sua forma de discurso indirecto e classificá-la como oração subordinada completiva?

O mesmo para «Penso — disse meu pai — que te darás melhor em letras»: «disse meu pai» — frase simples, ou, convertendo toda a frase para o discurso indire{#c!}to («O meu pai disse que pensava que me daria melhor em letras»), oração subordinante?

Já agora, aproveito para colocar a mesma questão em relação a frases complexas na interrogativa. Exemplo: «Será que expulsá-lo da aula foi bem pensado?»

Espero ter sido clara na exposição da dúvida.

Obrigada.