Nos casos em que o encontro vocálico “ou” já se monotongou em [o], como é frequente, a resposta é óbvia, pois as palavras com estas terminações verbais são palavras agudas (ex.: falou, andou, parou, etc.).
Mas a Sra. Professora não terá encarado o problema com esta simplicidade. Sem o ter mencionado na pergunta, certamente estava a pensar na pronúncia do encontro “ou” considerando o ditongo decrescente [ow] (dialectal em Portugal). Ora, mesmo neste caso, o acento tónico recai na última sílaba, como é habitual nas palavras que terminam em ditongos decrescentes, sem qualquer acento gráfico (ex.: atrai, lacrau, darei, comeu, inquiriu, influi, etc.).
Diferenças neste texto para o novo acordo
Termos para Portugal: dialetal.
Para o Brasil: frequente.
NOTA: as duplas grafias não implicam alterações obrigatórias na escrita.
Ao seu dispor,