«Os países nórdicos voltam a estar no topo das classificações, de acordo com a ONU. Felicidade está relacionada com apoios sociais e governação por parte dos Estados.»
Gostaria de saber porque é omitido o artigo antes de «felicidade» e em que casos é possível fazer o mesmo.
Muito obrigada.
Reparei que em algumas situações, de preferência nas manchetes e nos títulos das notícias, os media portugueses se referem ao Presidente da República português usando apenas o seu primeiro nome. Alguns exemplos: «Marcelo aposentado como professor universitário mas recebe apenas salário de Presidente» (Correio da Manhã); «Marcelo anuncia até Setembro de 2020 se concorre a segundo mandato» (Jornal de Negócios): «Marcelo quer ver a economia a crescer mais do que 2%» (RTP). Qual pode ser a origem desse costume?
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
A utilização expressão «Ouve lá» pode ser entendida pelo interlocutor como desrespeitosa? É-lhe atribuído algum sentido pejorativo?
Grata.
Sou natural de Santa Maria da Feira e sempre utilizei a palavra "quantal", que exprime a ideia de «daqui a pouco», mas unicamente em situações hipotéticas, ou para efeitos de exageração, como no exemplo: «Dá de comer ao cão, que quantal o bicho morre-me de fome.» Gostaria de saber se este é uma palavra típica do Norte de Portugal e qual a forma correta de a escrever, no caso de haver uma: talvez se escreva "cantal".
Porque é que nesta frase o discurso indireto é feito desta forma?
«... a gente começou a conversar sobre a festa e ele disse-me que quando me ouviu a falar ... »
Porque «ouviu», e não «ouvira»? Ou «quando te tinha ouvido a falar»?
Esta frase causou muita confusão aos alunos, e eu também fiquei um pouco confuso. As regras são claras, mas aqui fugiu um pouco às regras.
Muito obrigado
Na frase «Se o perceberá a pobre da mãe!» (Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa) que exprime duvida, qual é a classe morfológica do se?
Obrigada pela vossa colaboração.
Considero a expressão «acho que», utilizada como sinónimo de «penso que» (ou «considero que»), uma mediocridade linguística, infelizmente, muito em voga em Portugal. Será moda de telenovela ou influência daquela coisa denominada «acordo ortográfico de 1990»?
Cordiais saudações.
Sou frequentemente corrigido desde que decidi – de acordo com o plasmado no livro de português adoptado para o 7.º ano de escolaridade – utilizar o pronome obliquo tónico com preposição consigo na presença dos pronomes pessoais você/ele/vocês/eles. Gostaria de saber se nas frases que se seguem o uso do pronome em causa está correcto:
1. Você viu o Agnelo, o meu filho mais novo? Eu presumi que ele estivesse consigo!
2. Vocês são responsaveis por estes dois casais de idosos. Eles deverão permanecer o maior tempo possível consigo aqui na sala de estar.
3. Patrão, eu entreguei a guia de transporte ao Mascarenhas, tenho a certeza!A guia tem de estar consigo.
4. Eles são os peregrinos mais obstinados e asseadinhos que conheço! Vou para todo o lado consigo...Lourdes, Compostela...
Em meu entender apenas será consensual porque coloquial usar o consigo na primeira frase, usando-se na segunda frase o «com vocês», na terceira o «com ele» e na quarta o «com eles». Gramaticalmente será correcto usar o "consigo" nas quatro frases?
Muito obrigado, desde já.
Estudando espanhol, deparo-me com a construção normativa «me lavé las manos», e ainda, lendo Machado de Assis, deparo-me com a construção «Escobar apertou-me as mãos». Interessante que, no dia a dia, fala-se «apertou (as) minhas mãos» ou «beijou (o) meu rosto», mas então, por causa da construção típica da língua espanhola (sendo ela a norma padrão) e do uso dessa construção na literatura portuguesa, comecei a perceber que também se fala «apertou-me as mãos» ou «beijou-me o rosto» no dia a dia.
Por isso, indago sobre essa construção na língua portuguesa e seus aspectos normativos: é possível? É padrão? Ou ainda, qual é a diferença entre «apertou (a) minha mão» e «apertou-me a mão»?
Agradeço antecipadamente a resposta.
Gostaria de saber como os símbolos de €, £, e $ devem ser escritos – antes ou depois do número – na linguagem padrão da língua portuguesa. Por vezes, percebo que o euro se encontra à direita do valor, como em «30 €». Como não me refiro às outras moedas com tanta frequência, surgiu a dúvida de como escrevê-las corretamente. Alguém sabe?
Grata desde já.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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