O uso do primeiro nome tem que ver com a sua maior familiaridade na comunicação social e por razões também de encurtamento de palavras na escrita jornalística. O próprio padrinho do atual Presidente português, Marcelo Caetano, era também referido frequentemente na imprensa do tempo só pelo nome – tendo dele derivado até os termos «marcelismo» e «[primavera] marcelista. São os casos de muitas outras figuras políticas ou da área cultural, estrangeiras, inclusive: Napoleão (Napoleão Bonaparte), Samora (Samora Machel), Fidel (Fidel Castro), Getúlio (Getúlio Vargas), Jânio (Jânio Quadros), Juscelino (Juscelino Kubitschek de Oliveira), Otelo (Otelo Saraiva de Carvalho), companheiro Vasco (Vasco Gonçalves), Agustina (Agustina Bessa-Luís), Sophia (Sophia de Mello Breyner Andresen), Natália (Natália Correia), etc.
O mesmo acontece com os apelidos, quando se destaca apenas o menos vulgar. Por exemplo: Salazar (Oliveira Salazar), Cavaco (Cavaco Silva), Durão (Durão Barroso), Santana (Santana Lopes), Lula (Luiz Inácio da Silva), etc.