[Sobre a expressão «boca do metro»] tenho uma dúvida: é «boca do metro» ou «entrada do metro»?
Acho que a segunda opção é correta, mas também tenho encontrado a primeira opção na Internet. Qual é a correta?
Uma dúvida que me persegue há algum tempo: «ver ao vivo» deve ser dito só para se referir a pessoas ou pode se referir a coisas também?
Fui comprar um abajur agora e nos comentários sobre o produto alguém escreveu que «ao vivo o abajur é ainda mais bonito». Está correto esse «ao vivo» se referindo a objetos?
Aguardo ansiosa esse esclarecimento e já agradeço a atenção.
A confusão acerca do uso das expressões latinas idem e ibidem é grande... Gostaria de saber qual a forma correta de usar estas expressões em citações bibliográficas, pois já aqui li que ibidem deve usar-se sempre precedida de idem, mas também já li que se deve usar isolada, caso o nome do autor, a obra e a página sejam os mesmos.
Pode usar-se ibidem sem ser precedida de idem? Se sim, em que circunstâncias? E idem pode usar-se sem mais informação? Qual a forma correta se quiser citar o mesmo autor e obra diferente? E o mesmo autor, mesma obra e página diferente? E se for tudo igual (autor, obra e página)?
Muito obrigada!
Gostaria saber se a expressão «pague-se do café» não devia ser, ates, «receba do café». Faz-me confusão, por [o segundo uso] me parecer mais lógico e correto.
Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?
E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?
Grata.
Na frase «E agora, se me permitem, vou falar um pouco da obra em apreço.», o advérbio agora contribui para a coesão temporal, ou para a coesão interfrásica?
No excerto do texto
«A outra circunstância é altamente importante, e modifica radicalmente a maneira como Orpheu tem sido visto. Na verdade, após essa revista e outras igualmente efémeras (ou que não chegavam sequer à informação da grande imprensa e ao público em geral), o Modernismo foi longamente ofuscado pela continuidade literária anterior»
«Orpheu» e «essa revista» podem constituir um caso de coesão lexical por substituição, sendo «revista» um hiperónimo de «Orpheu»? Ou a presença do determinante demonstrativo «essa» inviabiliza esta hipótese. Se assim for, será um caso de coesão gramatical referencial por correferência? Se sim, porquê?
Muito agradeço, antecipadamente, a vossa resposta.
Qual a grafia e pronunciação correctas[*]: "hemóstase" ou "hemostase"? Pronuncia-se como metástase?
As referências que encontrei [no dicionário Priberam e no sítio Educalingo] apontam para "hemóstase", mas, tendo em conta a origem da palavra (hemo+stasis), esta acentuação soa-me bizarra.
[* Manteve-se a grafia correcta, anterior à norma ortográfica em vigor.]
Nos versos «[...] Ó gente ousada, mais que quantas/ No mundo cometeram grandes cousas”, para além da apóstrofe, posso aceitar [a resposta de] quem colocou metonímia em vez de antonomásia?
Li algures, que esta seria considerada uma variante da metonímia, daí a minha dúvida.
E perífrase, devo aceitar?
«Com que, então, o maroto do tio Jonas enviava aquele montão de inutilidades sem ao menos apreciá-las completamente!?»
Gostaria de saber se está correta a frase acima, em especial quanto à pontuação e à expressão «com que então».
Obrigado.
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