No excerto do texto
«A outra circunstância é altamente importante, e modifica radicalmente a maneira como Orpheu tem sido visto. Na verdade, após essa revista e outras igualmente efémeras (ou que não chegavam sequer à informação da grande imprensa e ao público em geral), o Modernismo foi longamente ofuscado pela continuidade literária anterior»
«Orpheu» e «essa revista» podem constituir um caso de coesão lexical por substituição, sendo «revista» um hiperónimo de «Orpheu»? Ou a presença do determinante demonstrativo «essa» inviabiliza esta hipótese. Se assim for, será um caso de coesão gramatical referencial por correferência? Se sim, porquê?
Muito agradeço, antecipadamente, a vossa resposta.
Qual a grafia e pronunciação correctas[*]: "hemóstase" ou "hemostase"? Pronuncia-se como metástase?
As referências que encontrei [no dicionário Priberam e no sítio Educalingo] apontam para "hemóstase", mas, tendo em conta a origem da palavra (hemo+stasis), esta acentuação soa-me bizarra.
[* Manteve-se a grafia correcta, anterior à norma ortográfica em vigor.]
Nos versos «[...] Ó gente ousada, mais que quantas/ No mundo cometeram grandes cousas”, para além da apóstrofe, posso aceitar [a resposta de] quem colocou metonímia em vez de antonomásia?
Li algures, que esta seria considerada uma variante da metonímia, daí a minha dúvida.
E perífrase, devo aceitar?
«Com que, então, o maroto do tio Jonas enviava aquele montão de inutilidades sem ao menos apreciá-las completamente!?»
Gostaria de saber se está correta a frase acima, em especial quanto à pontuação e à expressão «com que então».
Obrigado.
Pedia, por favor, que me esclarecessem se as palavras claramente e claro são advérbios de afirmação nas frases seguintes:
a) Claramente, confirmo essa informação.
b) Claro, confirmo essa informação.
Muito obrigada!
Os termos predisposição, susceptibilidade e vulnerabilidade são utilizados com frequência em saúde/medicina. Existem claras diferenças sobre os respetivos significados e seguem-se algumas definições, de acordo com o dicionário on-line da Priberam*:
Predisposição: Disposição natural para contrair certas doenças, certos hábitos, etc.
Susceptibildade: Disposição especial do organismo para acusar influências exercidas sobre ele ou para adquirir doenças.
Vulnerabilidade:Qualidade de vulnerável.
Assim, justificava-se uma utilização diversa, no entanto, os conceitos são, com frequência, utilizados como se de sinónimos se tratassem.
Gostava de ir mais longe e identificar alguns elementos que, corretamente utilizados, acrescentassem a esses termos, melhorando a qualidade da sua utilização. Será indicado referir a predisposição como mais próxima das componentes genéticas, a vulnerabilidade associada a caraterísticas morfológicas e a susceptibilidade a elementos individuais que incluam o perfil psicossocial?
Obrigado pela vossa atenção.
* Predisposição, suscetibilidade e vulnerabilidade in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Na frase «O mundo, como destas amostras se pode concluir, não promete soberbas felicidades», como se classifica a oração que está entre vírgulas?
Há três anos que trabalho no departamento da supervisão pedagógica, e uma das minhas funções é apoiar os professores não só no domínio pedagógico como também no da Língua Portuguesa (gramática). Assim, gostaria que me esclarecesse sobre o tema referido, para que eu possa passar uma informação confiável para os meus colegas. Pois, há uma confusão em relação ao tema: tipos de texto; modos literários e géneros de textos.
Agradeço antecipadamente.
Gostaria de saber se os advérbios certamente, efetivamente, realmente e decerto pertencem à subclasse dos advérbios de afirmação.
Obrigada.
Tenho um colega que documenta a maneira como as pessoas falam em uma vila. Lá, há pessoas que costumam usar «pá pá pá». Elas fazem construções como:
«Encontrei fulana no mercado e ela disse que está muito feliz, que seu filho estuda Medicina, que a namorada dele é linda e "pá-pá-pá".»
Qual seria a melhor maneira de classificar este tipo de construção? Há alguma figura de linguagem que se enquadre nesse caso?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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