A forma correta é hemóstase – «ação ou efeito de estancar uma hemorragia» –, do grego haimóstasis, eós 'medicamento para reter o sangue', o que significa que o termo português mantém, do grego, também a acentuação proparoxítona (isto é, esdrúxula).
Mesmo assim, existem oscilações, como observa o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2001):
«[...] sendo breve a vogal radical grega, há o pressuposto de que tais compostos devam ser proparoxítonos, mas em verdade muitos deles, por uso, são preferentemente usados como paroxítonos, sobretudo na linguagem médica em geral, havendo, porém, dentro da própria área, esforços em favor da proparoxitonia: algóstase, anástase, antiparástase, antiperístase, apocatástase, apóstase, bacterióstase, catástase, diástase, epístase, halístase, hemóstase, hipóstase, isóstase, mesóstase, metástase, perióstase, perístase, próstase, zigóstase [...].»
De qualquer forma, hemóstase é a forma que há muito se fixou em português, pelo menos, numa perspetiva erudita, fundada na filologia (cf. Vocabulário da Língua Portuguesa, 1966, de Rebelo Gonçalves, que era um classicista).