Em Portugal, as expressões mais correntes são «entrada do metro» ou «saída do metro» – consoante a perspetiva. Note-se, porém, que «à boca do metro» é locução legítima, com algum tom informal, que pode igualmente ocorrer, como se atesta em textos jornalísticos e até literários:
(1) «Cerca de 25% dos universitários que arrendam casas através da J.M.Simões escolhem T1 em condomínios onde a renda atinge os mil euros, situados "à boca" do metro.» (Jornal de Notícias, 29/09/2008).
(2) «Para Maria, esta estação, que é grande, ganha vida nas horas de ponta, visto que tem terminais de autocarros à boca do metro.» (ESCS Magazine, 6/012/2015)
(3) «Passaram as nove e as nove e meia, as dez e as dez e meia, as onze horas da manhã, com o sol a entrar toldado na boca do metro.» (Lídia Jorge, Notícia da Cidade Silvestre, Publicações Dom Quixote, 1994)