«Está correto usar "bom dia a todos e todas"?»
O professor e gramático brasileiro Fernando Pestana responde a esta questão num texto aqui transcrito, com a devida vénia, do mural Língua e Tradição (Facebook, 25/09/2023).
«Está correto usar "bom dia a todos e todas"?»
O professor e gramático brasileiro Fernando Pestana responde a esta questão num texto aqui transcrito, com a devida vénia, do mural Língua e Tradição (Facebook, 25/09/2023).
A razão do uso ponto de interrogação invertido no início das frases que terminam como pergunta justificada neste texto* por quem o faz, habitualmente, o jornalista Jorge Morais.
* in semanário Tal&Qual, II Série, de 13 a 19 de setembro de 2023. Mantém-se a grafia do texto original.
Em Portugal, agudiza-se a crise da habitação, e, a propósito, emprega-se a expressão «bala de prata» como metáfora da solução para o problema. Um apontamento do bibliotecário e especialista em arquivística Paulo J. S. Barata.
À língua portuguesa, assim como a outras, chegou, nos últimos anos, um novo adjetivo: woke. Daí decorrem outros termos, já aportuguesados, como wokismo e wokista. O que há, então, a dizer acerca dos mesmos? A esta pergunta responde a consultora do Ciberdúvidas Sara Mourato, num artigo que pretende dissecar o significado, a origem e a formação destes adjetivo e nomes.
O linguista brasileiro Aldo Bizzocchi questiona, neste apontamento publicado no blogue Diário de um Linguista, de 7 de agosto de 2023, a ideia do «jeitinho brasileiro» de falar como legitimação para o mau uso do português.
«Se o português falado no Brasil absorve, enriquecendo-se, o falado em Portugal segrega, murchando-se. O professor de Português do meu filho no colégio renomado de Lisboa dizia-lhe que ele tinha de aprender o português “correto”. A secretária estrangeira de uma multinacional confessou-me que prefere falar inglês porque os chefes portugueses não gostam que ela fale ao telefone em português com sotaque. Espalmamos o português para se tornar mais nosso.»
Considerações do economista Rodrigo Tavares sobre as atitudes existentes em Portugal quanto à diversidade da língua, neste artigo de opinião publicado no dia 20 de julho de 2023 no semanário Expresso.
Como o movimento feminista contra o «viés masculino na linguagem» virou um verdadeiro campo de batalha linguístico no Brasil, à volta do uso de «todes» em vez de «todos» e a recusa de termos masculinos que se refiram a grupos de pessoas de géneros distintos.
Trabalho da BBC News, com a data de 7 julho 2023. Transcrito integralmente do original, com a devida vénia.
«Que espaço há na língua portuguesa para mudança? Para mais inclusão? O Expresso foi ouvir especialistas em linguística sobre este assunto.»
Texto da jornalista Rita Monarca Almeida publicado na edição digital do semanário Expresso em 30 de junho de 2023.
«Como soaria Drummond de Andrade aportuguesado? E Fernando Pessoa abrasileirado? Há termos que desconhecemos?»
Artigo do jornalista português Nuno Pacheco, transcrito do Público do dia 14 de junho de 2023. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
«Todos conhecemos o famoso verso do Canto VII d' Os Lusíadas: «numa mão sempre a espada e noutra a pena», com que Camões se descreve a si próprio. A maior parte da pessoas pensa: ah, pois! O grande herói da Índia, dos Descobrimentos, do Império! A espada e a pena, as armas e as letras! Só que não é nada disso. A espada de que fala Camões é outra espada.»
Apontamento do professor universitário, classicista, tradutor e escritor Frederico Lourenço a propósito da passagem de mais um 10 de Junho e dos tabus que rodeiam a interpretação da obra épica de Luís de Camões.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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