Trinta anos depois do 25 de Abril, não temos grandes razões para estar satisfeitos com o nosso progresso cultural. O analfabetismo diminuiu, a escola abriu-se, as manifestações artísticas multiplicaram-se, o programa editorial ampliou-se - mas a iliteracia real dos portugueses faz da alfabetização um mero índice estatístico e as opções oferecidas pelo ensino ressentem-se da quebra de uma formação de base sólida e carecem de um magistério habilitado. Por outro lado, a multiplicação das activid...